Ele era um homem perverso, sem dúvida. Dizem que certa noite Juliano havia amarrado e espancado o filho apenas para provar que podia. Ninguém chorava em seu enterro, mas muitos comentavam que ele não merecia o destino que teve.
A loira sentada próxima ao caixão olhava para a porta da sala com um certo ar de “não sei o que eu estou fazendo aqui“. A loira era parceira de Juliano em golpes, trapaças e sexo. Entretanto ela não se considerava um membro da família e não era de fato, para se ter uma idéia do tamanho do deslocamento da loira para com a família ela nunca havia falado com os filhos de Juliano.
Tudo estava tão quieto quando ele apareceu, Lúcio, filho de Juliano carregava uma faca enorme nas mãos o que deixou os convidados um tanto quanto nervosos, mas a loira o encarou. Aquele jovem parecia estar disposto a matar qualquer um.
Lúcio abraçou a loira e cravou a faca na nuca dela, assim como ele havia feito com seu pai dois dias atrás. Ninguém ousou tentar impedir Lúcio que possuía um estranho sorriso no rosto, o rapaz estava satisfeito.
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