As armas ainda liberavam fumaça por causa dos disparos recém disparados. Mas o que esperar de um impasse mexicano. Várias pessoas apontando armas umas para as outras e a única que ainda estava viva era a que justamente estava desarmada.
Aquela ruiva tinha sorte.
Tudo tinha começado com uma ridícula discussão filosófica. Eles queriam saber qual era o Deus certo ou mesmo se essa tal entidade existia.
O padre foi o primeiro a sacar a arma, pois estava ofendido por ter sido chamado de pedófilo pelo Ateu que antes havia apontado uma calibre 45 para o judeu por pura provocação.
_ Onde está seu Deus agora? . perguntou o Ateu.
_Você não pode me matar ateu, os Islâmicos tentaram isso por anos, mas o meu Deus é mais poderoso que Maomé.
Foi o suficiente para que o Islâmico presente apontasse uma calibre 38 para o Judeu que apontou uma 45 para o Islâmico
.
A ruiva apenas observava aquela cena, com um sorriso medonho no rosto.
_Nós não matamos gente inocente. disse o Ateu.
_Você é do ocidente, já viu quantos dos nossos os judeus e cristãos já mataram? Você, ateu, não é melhor que eles. falou o islâmico.
_E seus homens bombas?. gritou o padre.
_E a sua inquisição?! . berrou o Judeu
Os Homens tremiam, parecia que o dedo no gatilho coçava em cada um deles, as pessoas aterrorizadas fugiam daquela situação, mas a ruiva que estava no meio de tudo apenas com um cigarro e disse:
_Atirem uns nos outros, quem for para o inferno está certo e se nada acontecer depois da morte o Ateu ganha.
Foi quando começaram os estalos e o sangue que caiu sobre o rosto da ruiva que ria descaradamente diante daquela situação.
_Agora eu não vou mais ter que pagar cerveja, o dono do bar fugiu, só preciso ir embora. disse a ruiva enquanto se levantava da mesa com dificuldade e tropeçava nos corpos estirados no chão. Ela estava muito bêbada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário