As armas ainda liberavam fumaça por causa dos disparos recém disparados. Mas o que esperar de um impasse mexicano. Várias pessoas apontando armas umas para as outras e a única que ainda estava viva era a que justamente estava desarmada.
Aquela ruiva tinha sorte.
Tudo tinha começado com uma ridícula discussão filosófica. Eles queriam saber qual era o Deus certo ou mesmo se essa tal entidade existia.
O padre foi o primeiro a sacar a arma, pois estava ofendido por ter sido chamado de pedófilo pelo Ateu que antes havia apontado uma calibre 45 para o judeu por pura provocação.
_ Onde está seu Deus agora? . perguntou o Ateu.
_Você não pode me matar ateu, os Islâmicos tentaram isso por anos, mas o meu Deus é mais poderoso que Maomé.
Foi o suficiente para que o Islâmico presente apontasse uma calibre 38 para o Judeu que apontou uma 45 para o Islâmico
.
A ruiva apenas observava aquela cena, com um sorriso medonho no rosto.
_Nós não matamos gente inocente. disse o Ateu.
_Você é do ocidente, já viu quantos dos nossos os judeus e cristãos já mataram? Você, ateu, não é melhor que eles. falou o islâmico.
_E seus homens bombas?. gritou o padre.
_E a sua inquisição?! . berrou o Judeu
Os Homens tremiam, parecia que o dedo no gatilho coçava em cada um deles, as pessoas aterrorizadas fugiam daquela situação, mas a ruiva que estava no meio de tudo apenas com um cigarro e disse:
_Atirem uns nos outros, quem for para o inferno está certo e se nada acontecer depois da morte o Ateu ganha.
Foi quando começaram os estalos e o sangue que caiu sobre o rosto da ruiva que ria descaradamente diante daquela situação.
_Agora eu não vou mais ter que pagar cerveja, o dono do bar fugiu, só preciso ir embora. disse a ruiva enquanto se levantava da mesa com dificuldade e tropeçava nos corpos estirados no chão. Ela estava muito bêbada.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Passarela
Conto Urbano dirigido por Rodrigo Luiz Martins com uma nova lenda urbana Brasiliense, a passarela.
Passarela
(idem, Brasil,Brasília, 2008)
Atores: Fernanda Duarte,Renan Klein e Cão Jurubeba
Direção e Argumento: Rodrigo Luiz Martins
Edição: Gustavo Serrate
Duração: 3:02
Fonte: Boca do inferno
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
O primeiro Big Brother
Está começando mais uma edição do Big Brother Brasil, um dos reality shows mais bem sucedidos da história televisiva deste país e um dos produtos mais lucrativos produzidos pela Rede Globo de televisão.
A idéia do programa Big Brother foi tirada do livro de George Owel 1984 que conta a história de um mundo onde as pessoas eram vigiadas 24h por dia para de que a população estaria seguindo os ensinamentos e mando do “grande irmão” ou big brother.
1984 é sem dúvida um dos livros mais influentes da cultura pop contemporânea, tendo inspirado diversas obras fílmicas e até mesmo de cunho publicitário.
Confira abaixo algumas das produções influenciadas pelo livro 1984 e o primeiro Big Brother:
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Música para toda hora
Música boa não precisa de momento nem razões para escutá-la. É só apertar o play e começar a festa. Essa música Black Sheep, do grupo canadense Metric, se encaixa exatamente no caso.
E ela ainda tem um detalhe todo especial: faz parte da trilha sonora do filme Scott Pilgrim Vs. The World.
O vídeo tem alguns sutis efeitos na imagem, a exemplo do filme, que explora muito recursos visuais e de linguagem, a exemplo de balões de conversa tipicamente encontrados em histórias de quadrinhos. O clipe de Black Sheep não vai por esse lado, mas quem assitiu ao filme, com certeza percebe a referência.
Vale para escutar agora, e depois e depois e depois. Por falar em música que tá no meu repeat, lá vai:
#enjoy
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Blade Runner e algumas considerações sobre a tal pós-modernidade
Essa semana assisti pela primeira vez o filme Blade Runner (1984) dirigido por Ridlei Scott. Essa obra cinematográfica fala de um mundo futuro onde o planeta terra está colonizando outros planetas e para realizarem esse feito criam os replicantes. Cópias dos humanos que devem fazer serviços arriscados e são tratados como escravos.
Harrisson Ford é o detetive Deckard, que cumpre a função de capitão do mato, caçando replicantes, e os matando. O destaque real desse filme não é nem de longe os efeitos especiais bem legais para a época ou a presença do galã Harrison Ford, mas sim a uma das frases ditas pelo pseudo-vilão. O matador psicopata Roy Batty (Rutger Hauer) que diz “viver como escravo é viver com medo” .
No mundo da chamada era pós-moderna é difícil imaginar alguém que não tenha medo de ao menos uma dessas coisas:
- Perder o emprego
- Ser corno
- Ficar sem internet
- Ficar sem celular
- Andar nas ruas noite
- Pegar uma DST
- Morrer durante uma invasão alienígena
- Ser seqüestrado
- Ganhar menos que o suficiente para se sustentar
- Ficar sem cigarros
- Ir para uma cidade calorenta onde só é servida cerveja quente
- Perder seus arquivos no computador por causa de um vírus
- Não ser aceito na comunidade onde você vive
- Cair dentro de um buraco negro
Ho, Yes! Somos todos escravos pela visão Blade Runner, pois se existe uma certeza na história da humanidade é que quem tem cú, tem medo
domingo, 2 de janeiro de 2011
Pulp : Identidades
_Não sou um músico importante, só ganho o suficiente para pagar as contas. falou Tobias
_Mas você gosta da música que faz? . perguntou ela.
_Sim, eu gosto de tocar blues.
Tobias estava mentindo, aquele homem com olhar de James Dean não era músico. Tobias era um redator de manuais de instrução para máquinas de lavar roupa. O trabalho dele era entediante e sem previsão para promoções.
A garota com quem ele falava parecia está cada vez mais ligada as histórias de palco que Tobias contava ou melhor, inventava.
_Mais uma tequila, por favor. disse Tobias ao garçom.
_Nossa você é bom de copo. falou ela.
_Só o suficiente.
A todo momento ele levantava a gola do seu terno comprado em um brechó que ficava no centro da cidade, aquela roupa parecia muito mais cara do que realmente era, o que facilitava as costumeiras mentiras de Tobias.
_Olha, se você tiver bebido demais,e não puder dirigir, a gente pode subir para o meu quarto de hotel, fica aqui perto.
Tobias esperava por isso e obviamente disse sim.
Ao chegar no hotel ela tirou a roupa, então Tobias percebeu que aquela mulher tinha um pau no meio das pernas.
Por um minuto Tobias ficou assustado, por dois minutos ele sentiu nojo. Mas então ele pensou:
“Pode ser divertido”
_Mas você gosta da música que faz? . perguntou ela.
_Sim, eu gosto de tocar blues.
Tobias estava mentindo, aquele homem com olhar de James Dean não era músico. Tobias era um redator de manuais de instrução para máquinas de lavar roupa. O trabalho dele era entediante e sem previsão para promoções.
A garota com quem ele falava parecia está cada vez mais ligada as histórias de palco que Tobias contava ou melhor, inventava.
_Mais uma tequila, por favor. disse Tobias ao garçom.
_Nossa você é bom de copo. falou ela.
_Só o suficiente.
A todo momento ele levantava a gola do seu terno comprado em um brechó que ficava no centro da cidade, aquela roupa parecia muito mais cara do que realmente era, o que facilitava as costumeiras mentiras de Tobias.
_Olha, se você tiver bebido demais,e não puder dirigir, a gente pode subir para o meu quarto de hotel, fica aqui perto.
Tobias esperava por isso e obviamente disse sim.
Ao chegar no hotel ela tirou a roupa, então Tobias percebeu que aquela mulher tinha um pau no meio das pernas.
Por um minuto Tobias ficou assustado, por dois minutos ele sentiu nojo. Mas então ele pensou:
“Pode ser divertido”
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