Para começar Surplus não tem aquela linguagem típica de documentário que conhecemos com sequências de entrevistas emendadas uma na outra. Através de repetições de imagens e música eletrônica esse filme cria uma narrativa bem incomum para um filme de não-ficção.
Surplus trata de como a vida nesse planeta está ficando uma bosta por conta dos nossos hábitos de consumo. O filme começa ao som de música eletrônica que ao fundo possui uma voz discursando sobre a importância de se proteger a democracia.
Esse filme cria uma narrativa lógica através da nossa cultura do remix sobre que caminhos estamos tomando para nossas vidas. Não só falando de questões ambientais. Em um dos momentos mais interessantes de Surplus é contada a história de um jovem que teria ficado rico muito cedo, mas estava angustiado. “minha mãe uma vez me disse que desejava que eu nunca tivesse ganhado tanto dinheiro”falou o rapaz na entrevista (Eu acho que eu nunca vou ouvir isso da minha mãe devido a minha pobreza blogueira)
Sem dúvida Surplus é o tipo de filme em que você desconfia dessa democracia toda trazida pelo capitalismo, mas ainda assim não consegue ver muitas perspectivas além disso (ou será que eu estava meio deprimido quando vi o filme?)
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