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sexta-feira, 29 de julho de 2011

A soteropolitana Gina D`Mascar sob a voz de Aldo Zeck, o criador

*Entrevista feita em 2010


O espetáculo com Gina D’Mascar já se tornou um dos clássicos da cultura GLBTT soteropolitana. Com sua mistura de comédia de improviso e show de Drag, as risadas do público são garantidas. Agora o Isto é Uma Banana apresenta ao leitor o criador dessa personagem: Aldo Zeck.

Como surgiu a personagem Gina d´mascar?

Aldo Zeck – Na época eu trabalhava no extinto Camarim Bar, e o meu chefe pediu pra que eu procurasse uma Drag para se apresentar e diversificar as atrações do lugar. Eu procurei por alguns lugares, gostei de muita coisa que vi, mas eu queria alguma coisa nova, então eu pensei ‘Bem, eu sou ator, posso fazer isso’. A idéia do nome surgiu da forma mais inusitada possível. Tinha um caixa de fósforos Gina próximo a mim, e as pessoas ao meu redor comentavam sobre o fato de mudarem a foto da moça por um desenho, e eu disse: ‘Imagina a Gina da caixa de fósforos velha, um bagaço mesmo’. Então eu peguei um palito de dentro da caixa e comecei a mastigar. Foi quando eu falei: ‘É Gina D´Mascar!

Como foi o primeiro show?

Aldo Zeck- Do mesmo jeito que é até hoje. Subo no palco com cara e coragem, não tinha pensado em como ia ser, não tinha quadro, nada. Havia o ‘bate e volta’ com a platéia o tempo todo. Depois eu fui criando alguns quadros, que ficaram conhecidos por sempre serem pedidos pela platéia, como o Pica Comigo. Como a minha formação é teatral, eu nunca tive muita dificuldade com isso.

Como você vê essa escalada do humor improviso atualmente?

Aldo Zeck- Eu acompanho muito que é feito hoje, adoro o 15 minutos, e o Comédia MTV, acho muito interessante, e adoro o Marcos Mion.

Você faz esse humor de improviso há quanto tempo?

Aldo Zeck- Há pelo menos 15 anos. Comecei a fazer teatro na minha cidade natal, Maceió, com espetáculos infantis. Depois participei de um projeto chamado Assaltarte, composto por eu e mais dois amigos. Nós pintávamos a cara, usávamos uma pistolinha de água, e íamos de bar em bar, fazendo o resumo político para os clientes. No final a gente passava um chapeuzinho para arrecadar o dinheiro, tudo com muito humor e sátira.

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