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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um pouco de Greta Garbo

Ela que tinha o hábito de nadar nua em sua piscina fez sucesso no cinema sueco interpretando uma nadadora de 16 anos em 1922. Greta Garbo, atriz sueca que se tornou um símbolo sexual de sua época tanto para homens como para mulheres.


Louis B. Mayer teria dado o primeiríssimo grande papel a Garbo em Hollywood, mas o figura que treinou essa atriz foi o diretor de cinema Maurit “Moje” Stiller. Ele teria mostrado a Greta Garbo como falar, se vestir e se portar. Graças a ele ouve o contato entre o mito Garbo e o diretor de cinema Mayer.

Em Hollywood a atriz frequentava festas e bares direcionados ao público homossexual, teria tido relacionamentos com as lésbicas mais famosas da época. Uma delas Lilyan Tashman era famosa por agarrar mulheres em banheiros após umas bebidas “Lilyan foi uma das primeiras mulheres que eu vi usar linguagem obscena” teria comentado a atriz Lina Basquette.



A fama de lésbica de Greta Garbo estava se espalhando pela América que protestava cada vez mais por “moral e bons costumes”. Os estúdios MGM temendo boicotes aos filmes onde Greta Garbo estivesse resolveu então lhe arranjar um romance com um homem, John Gilbert. Aparentemente essa era uma prática muito comum na época. Lilyan Tashman teve dois maridos sendo que um deles era homossexual.

Aparentemente Garbo não reclamou muito do seu romance arranjado, na verdade ela teria até gostado do cara. Teriam se casado se a atriz não achasse Gilbert dominador e beberrão. No final das contas acabou sobrando para Stiller que foi acusado de ter seduzido Greta, algo que não aconteceu, pois ele era gay.

Greta Garbo se aposentou do cinema aos 36 anos recusando todos os convites que recebeu para filmar. Ganhou um Oscar honorário pelo conjunto da obra em 1955. Morreu em 1990 em Nova York por causas naturais



*Não se limite a esse post medíocre, você pode achar mais informações sobre Greta Garbo nos livros , O LIVRO DE OURO DO SEXO ( REGINA NAVARRO LINS,FLAVIO BRAGA) , A VIDA SEXUAL DOS IDOLOS DE HOLLYWOOD( NIGEL CAWTHORNE) e GRANDES ASTROS DO CINEMA (Paulo Silva Lopes )

Grindhouse, você já foi a uma?

Eu realmente gostaria de ter tido essa experiência de ir a uma Grindhouse, pego uma dessas sessões duplas de cinema onde o primeiro filme é um clássico tipo B e o segundo um pouco menos vagabundo, mas ainda assim legal. Para quem não sabe é assim que funcionavam as Grindhouses: sessões duplas de filmes, primeiro o mais barato e com atores desconhecidos, depois o mais bombado e bem produzido. Eles chamavam essas promoções de "2 filmes pelo preço de 1".




Era uma característica típica dos filmes tipo B serem sanguinolentos e cheios de cena de nudez, afinal, com pouca grana para divulgação era preciso apelar. Além do mais esses formatos de trabalho eram tão mau vistos que até mesmo os lugares onde eram exibidos davam medo. Provavelmente seria o tipo de cinema onde hoje exibem filmes pornôs.



Um projeto muito legal que vem a homenagear essas sessões é a parceria entre o Robert Rodrigues e Quentin Tarantino. O plano fodástico era o seguinte: fazer dois filmes tipo B e lançar os dois no mesmo ano. Robert Rodriguez dirigiu "Planeta Terror", um dos melhores filmes de zumbi que eu já vi na vida, e "A Prova de Morte" ficou por conta de Tarantino. Esse projeto ainda contava com trailers falsos (Machete, um desses anúncios falsos, virou filme de verdade) e mulheres bonitonas.




Infelizmente o povo responsável pela distribuição medrou quando viu que Planeta Terror não tava bombando e só lançou no Brasil o filme A Prova de Morte três anos depois da finalização desse trabalho. Cagões.

Salvador tem seus exemplos do que poderiam ser Grindhouses. Você encontra alguns cinemas na Baixa do Sapateiro exibindo filmes pornôs. Esse tipo de cinema caiu em desuso por conta da pirataria e da invenção das tecnologias como DVD e TV fechada. Tédio não?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Banana do inferno: como os ditadores resolvem seus problemas



Videocast do Blog ISTOEUMABANANA.BLOGSPOT.COM .Desde já pedimos desculpas por exibir essa merda.

Lilith: a primeira mulher de Adão

Eva é o cacete, a primeira mulher de adão foi Lilith. Ao menos de acordo com a mitologia hebraica, é claro.





Pela mitologia, antes de Eva, Deus teria criado outra mulher para fazer companhia a Adão. Lilith, ambos teriam sido feitos do mesmo material. Até aí seria beleza se essa primeira mulher aceitasse receber ordens de Deus e adão coisa que não aconteceu. Lilith teria mandado Adão ir catar coquinho e vai embora do “paraíso” por conta própria.

Deus ainda teria mandado anjos em busca de Lilith, que se recusa a voltar para o paraíso, pois não tinha interesse em voltar para adão. Ela não concordava com a sua “natural” posição como inferior e se recusava a ficar por baixo dele durante as relações sexuais.

De acordo com o texto LILITH E O ARQUÉTIPO DO FEMININO CONTEMPORÂNEO de Cátia Cilene Lima Rodriguez, Adão também não era exatamente um fã de Lilith. A primeira mulher desse mito teria causado angústia ao homem da relação, pois ele teria ficado intimidado com a postura agressiva e sexy de Lilith. Cagão esse Adão.


Após esse episódio Lilith passou a ser apresentada como a mulher demônio. Existem algumas lendas relacionadas a essa figura mitológica onde ela arranca o pênis do homem com a vagina, Talvez daí tenha vindo à ideia do filme Vagina Dentada Onde uma mulher destroça vários pênis com uma vagina cheia de lâminas. Eu nunca vou ver esse filme. Há ainda alguns textos relacionando Lilith com a serpente que induziu Eva ao fruto proibido.

Um troço bem típico não? Um desobediente sendo classificado como demoníaco ou impuro você não segue algumas regras e vira bandido, ou é exilado das escrituras, mas será que você não é um pouco Lilith também? Se pergunte isso moça.


*Não se limite a esse post medíocre, no artigo LILITH E O ARQUÉTIPO DO FEMININO CONTEMPORÂNEO de Cátia Cilene Lima Rodriguez vc acha mais informações

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Edgar Allan Poe: um autor legal

Antes de Sidney Sheldon, Alfred Hitchcock existia Edgar Allan Poe ou como eu gosto de dizer “o cara”.




Poe nasceu em 1809, morreu quarenta anos depois, após uma vida cheia de poesias sombrias e histórias de mistérios. Honestamente eu sinto alguns calafrios vendo a obsessão do artista no conto O retrato Oval, onde um pintor perde a sua amada em nome da perfeita pintura.

As obras de Edgar Allan Poe são repletas de histórias onde o homem perde ou mesmo mata a mulher amada, como no conto O Gato Preto. Muitas vezes os personagens principais dos contos de Poe sofrem de uma degradação moral vasta. A quem diga que isso tem sérias influencias da vida pessoal do escritor, repleta de bebedeiras, demissões por excesso de álcool e uma esposa morta por conta de uma pneumonia, Virginia.

De acordo com o livro Edgar Allan Poe: um homem em sua sombra de Ricardo Araújo, Virginia surgia como o ideal de beleza para Poe -> “Magra, com rosto de criança, olhos grandes, doente, educada...” .

Imagino que para quem nunca leu um texto do Edgar Allan Poe, ele pareça nesse momento ao equivalente gótico de um cantor de música sertaneja, mas não é bem assim, os textos de Poe envolvem mistérios e análises do escritor sobre ele mesmo, além de ter influenciado o suspense no mundo.

Os assassinatos na rua Morgue, por exemplo, os personagens principais desse conto me lembra muito quase todas as duplas de detetives que existiram na TV, embora hoje a maioria dos programas policiais trabalhem mais com a ideia de equipe com várias pessoas trabalhando para resolver um mistério ao invés de uma dupla.

Sem Edgar Allan Poe, talvez nunca tivesse existido seriados como CSI, Sobrenatural ou escritores como Stephen King.

Dica de Música: Funeral Party - Finale

domingo, 28 de agosto de 2011

Fetiche e roupas de couro.


Pessoas bonitas com roupas de couro. Ou será que só são bonitas por usarem  roupas de couro. É difícil dizer devido aos nossos fetiches por esse tipo de roupa. Ou vai me dizer que você nunca fantasiou transar com uma pessoa usando couro brilhante? Claro que eu não acredito em você!


Fetiche de acordo com o Livro de ouro do sexo seria a qualidade que algum objeto ou parte do corpo humano adquire quando passa a ser utilizado para o prazer sexual de alguém. Não raramente o fetiche se manifesta não pelo objeto em si, mas pelo seu material de fabricação, como o caso do couro e da borracha.


O exemplo masculino mais notável de como o couro pode ser considerado um símbolo sexual sem dúvida é Marlon Brando (O cara dessa foto aí em cima) no filme O Selvagem (1957) que elevou a jaqueta de couro a um ícone cool. Vamos lá garotas, vocês iam querer andar na moto desse cara. Os motociclistas são fantasiados por muitas mulheres por causa das suas jaquetas de couro que acompanhadas de tatuagens podem dar um ar de sexo bruto à figura que você que ter na cama. Essa imagem do sexo mais “dolorido” ligado a vestimentas de couro é tão forte que pessoas fãs de sadomasoquismo utilizam essas roupas o tempo todo e exploram essa estética para realização dessas fantasias.



Os homens também têm seus ícones midiáticos com roupas de couro. Quem pode esquecer da mulher-gato dos quadrinhos com aquele visual sexy de a-morte-me-acompanha-mas-o-sexo-é-bom. O couro é o tipo de roupa que os diretores de cinema dão as personagens que serão Femme Fatales. Ou seja, mesmo no caso de mulheres usando essas roupas, o couro sempre quer dizer “risco de sexo violento”. Não minta para você mesmo. você curte isso.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Todo homem devia ser como um personagem do James Dean

Ele nasceu em Marion – Indiana, nos Estados Unidos da América. Filho de um dentista seguidor da Religião Quiker foi criado pelos tios após a morte da mãe. Essa é a origem de James Dean.




O livro Grandes Astros do Cinema de Paulo Silva Lopes conta que Dean teria começado sua carreira causando grande escândalo em Nova York Interpretando um homossexual na peça the Immoralist. Com o sucesso na cidade que nunca dorme James Dean acabou sendo convidado para estrelar seu primeiro filme: Vidas Amargas, mas a fama de rebelde veio no seu trabalho mais conhecido aqui no Brasil, e meu preferido. Juventude Jransviada.

Dean morreu em 1955 quando se arrebentou dirigindo seu Porsche. Embora não tenha feito muitos filmes, o eterno "rebelde com causa" conseguiu criar uma lenda ao redor do seu nome, além de ter se tornado um símbolo da sua geração. Muito pelos personagens interpretados pelo ator, sempre com personalidades meio perdidas em sem saber o que fazer durante a época. Eram personas seguras mais ao mesmo tempo não tinham medo pedir colo quando a coisa dava merda.


A verdade é que os personagens de James Dean criaram uma nova imagem do homem em sua época. Nada de heróis perfeitos, que só faziam o certo, mas caras que faziam merda por fazer, e não abriam mão de sua garota por conta de lobisomem nenhum (ouviu essa Robert Parttinson?).

Todos os homens deviam ser como os personagens James Dean, afinal, vai me dizer que você não ia querer ter aquele charme de homem perdido na vida, mas ainda assim seguro de como uma pedra. Que mulher nunca se interessou por um cara assim?. Vamos lá diga a verdade. A menos que você prefira algo que brilhe, more na floresta e voe. Nesse caso se retire do meu blog imediatamente. Não é atoa que Dean ainda nos dias de hoje é considerado um padrão legal de comportamento masculino e um símbolo de beleza de macho.

Femme Fatale, você já sonhou com uma.

Femme Fatale. Nossas mães normalmente dizem que ficar perto delas é um perigo, mas a gente não liga muito. Esse mito feminino de uma mulher Lilthiana que comanda as relações sem dúvida é o sonho de muitos homens. Normalmente esse tipo de personagem é apresentado como insensível, manipulador, sensual e com alguns traumas. Não raramente as mulheres fatais estão lutando pela sua sobrevivência, manipulando otários homens para que as coisas aconteçam




De acordo com o livro de ouro do sexo de Regina Navarro Lins e Flávio Braga, o termo femme fatale vem da França que teria divulgado esse tipo de sensualidade através de folhetins e do cinema. O fatale (fatal -> acredito eu e o google tradutor) vêm de toda a desgraça que esse tipo de mulher pode causar na vida de um homem, ao menos é assim que acontece na literatura e em filmes. Um exemplo desses pode ser visto em Lolita de Stanley Kubrick onde uma menina de quatorze anos seduz o padrasto transformando-o em assassino pouco tempo depois. Em Instinto Selvagem II Sheron Stone leva seu psiquiatra à loucura (não a loucura legal, mas aquela de ouvir vozes) para ser inocentada de seus crimes.



Nem sempre essas personagens são vilãs da história contada. A atriz Bridget von Hammersmark (Diane Kruger) usa todo seu charme para enrolar os nazistas e ajudar a explodir Hitler em Bastardos Inglórios de Quentin Tarantino. Encontramos Femme Fatales em quase todos os âmbitos da cultura pop, inclusive nos quadrinhos. Talvez a mulher mais fatal desse gênero de literatura seja a mulher-gato, com aquele chicote e roupas de couro ela faz do homem morcego um merda.

Mas por qual razão os homens se sentem tão atraídos por femme fatales? Afinal, elas têm o péssimo hábito de levar a miséria quem se mete com elas. Talvez por causa do charme em está se envolvendo em algo que é perigoso. Sim, o risco também é excitante. A mulher Fatal é uma fantasia tipicamente masculina, principalmente quando o homem está precisando sair do tédio da vida cotidiana. Viver é meio chato às vezes e existem ocasiões onde ficar na ponta da navalha pode tirar as coisas do marasmo.

O livro de ouro do sexo tem uma teoria de que homens gostam de ser dominados devido a falta que sentem da mãe. Faz sentido se for imaginado que a Femme Fatal manipula através do afeto. Vai dizer que você nunca viu uma mãe fazer isso?.

*O livro de ouro do sexo está disponível no Google livros, para vc que como eu gosta de ler, mas tá falido

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Pornografia também tem história

Ao contrário do que imaginam os puritanos, a pornografia não é algo que nasceu nos anos de 1960. Ela é uma forma de expressão muito mais antiga do que isso e de acordo com o livro A invenção da pornografia de Lynn Hunt, entre 1500dc e 1800dc esse tipo de trabalho utilizava comumente o sexo como forma de satirizar autoridades.




Nesse clima a Pornografia foi “crescendo” muitas vezes sendo usada como arma política de artistas que queriam enfiar o pé nos limtes do que seria descente ou socialmente aceitável. Tanto que essa forma de expressão de arte ganhou força no ocidente entre o renascimento e a Revolução Francesa (Lynn Hunt).

Nesse contexto não precisa ser muito gênio para deduzir que havia uma grave perseguição aos criadores desses trabalhos de arte erótica. Até os dias de hoje Pornografia é vista como “falta grave” para muitos, como no livro Catecismo da Igreja Responde de A à Z de Felipe Aquino onde a pornografia é vista como uma violação dos laços de castidade chegando mesmo a sugerir a proibição da circulação de obras pornôs.

Uma grande fonte de obras pornográficas na Europa era a França, que contribuía com autores importantes para esse tipo de literatura, embora os Ingleses também dessem sua contribuição tanto com gravuras como livros. Entretanto o “cara” das escritas pornôs no século XVII seria um italiano que viveu no século XV - Pietro Aretino.

Em As 100 melhores histórias eróticas da Literatura universal escrito por Flávio Moreira da Costa e Celina Portocarrero, você pode encontrar mais informações sobre Pietro Aretino. Se vocês quiserem mais informações sobre o assunto não se limitem a esse post medíocre . O livro A invenção da pornografia de Lynn Hunt tá no google livros

Eu sei qual foi o filme slasher que você viu no verão passado

Os assassinatos em série aleatórios, matadores completamente malucos e colegiais gostosinhas. Isso meus camaradas é um típico filme Slasher.
As produções mais significativas desse estilo você sem dúvida já ouviu falar –> Sexta-Feira 13 (Friday the 13th, 1980), O massacre da serra elétrica (The Texas Chainsaw Massacre, 1974), Halloween: A Noite do Terror (Halloween, 1978), Hora do Pesadelo (Nightmare On Elm Street, 1984).

Esse subgênero do terror que é Slasher Movie, nos anos de 1980 era conhecido pela sua produção de baixo orçamento, atrizes peituda-virgens e assassinos retardados matando adolescentes que transam ou fumam maconha. Na verdade o Slasher foi um gênero dado a justiça cristã durante muito tempo. Não raramente o assassino também já tinha sido uma vítima de alguém, o temido e cruel Freddy Krueger, por exemplo, na história havia sofrido abusos quando criança.


Outros exemplos de como o filme slasher pode ser considerado um gênero cheio de ideais conservadores pode ser visto também nos trabalhos que revitalizaram o estilo na década de 1990. Em Pânico (Scream, 1996) o estopim dos assassinos seria uma mulher considerada promíscua em sua comunidade. Enquanto em Eu sei o que vocês fizeram no verão passado (I Know What You Did Last Summer, 1997) a merda começa em uma noite de bebedeira e direção imprudente de jovens.

Apesar das típicas hipocrisias norte-americanas o estilo Slasher de fazer filmes direcionados para o entretenimento (e um pouco de lavagem cerebral também) cumpre seu papel que é na maioria das vezes criar um produto meio vegetativo, mas divertido que encha a cabeça do seu filho de quinze anos de merda. Eu particularmente gosto.


Não se abstenha a ver apenas esse post mediocre. Você pode achar mais informações no artigo SLASHER MOVIES: SERIAL KILLERS E IMAGINÁRIO SOCIAL de Daniel Ivori de Matos

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um pouco sobre Pop Art

Pop art é sem dúvida o movimento artístico mais esculhambado pelos #eruditos_malditos. Sempre se fala como a arte popular por ser massiva não aprofunda os assuntos. Pessoalmente acho que esse tipo de crítica aparece, pois a Pop art nasceu da propaganda.




David McCarthy escritor do livro Arte pop conta em sua obra que um dos primeiros trabalhos envolvendo Pop Art que surgiu em forma de anúncio. A colagem de Richard Hamilton (ver imagem acima) foi constituída uma ilustração pra um catálogo de evento e acabou sendo um dos maiores exemplos de como fazer Pop art.

Como tem sempre um chato dizendo que consumo é uma merda e fútil, não é de se espantar que a Pop Art seja considerada algo trivial a depender de quem está analisando o trabalho (#eruditos_malditos)


A grande onda da Pop Art está no fato de que essa arte originalmente concebida para levar arte até as grandes massas necessita cada vez mais que seus artistas saibam muito sobre história da arte e entendam muito sobre a técnica do que estão produzindo (David McCarthy).

*Não se abstenha a ver esse post mediocre. Você pode achar mais informações no livro Arte Pop disponível no google livros. Toh colocando o link, pois sei que vc é preguiçoso demais para ir ao google pesquisar.

Dica de livro: Pulp - Charles Bukwski

Poucos meses antes de morrer Charlies Bukwski, o fodástico velho safado, teria concluido seu útimo livro – Pulp. Uma história de detetive ao estilo noir que se passa em Hollywoody.




Como toda boa história noir, Pulp tem suas Femme Fatales, a principal delas é a Dona Morte, que seria uma linda mulher e ao mesmo tempo a morte. A história é contada a partir do ponto de vista do detetive alcoolatra, viciado em corridas de cavalo e desbocado pra porra Nick Belane.

Tudo começa com Nick Belane sendo contratado pela Dona Morte para achar um poeta que teoricamente estaria morto a mais de 100 anos. Nesse meio tempo surgem alienigenas, mafiosos, cigarros, bebida vagabunda e um corno.

Para vocês entenderem o espírito da coisa irei deixar um pequeno dialogo do livro nesse post

_Oi, eu quero apostar cem dólares num cavalo.


_Belane, você ainda tah me devendo duzentos da última aposta.


_Eu juro pela minha mãe que vou pagar tudo.


_Sua mãe tá me devendo quinhetos!

Acho que o diálogo foi mais ou menos assim, honestamente não lembro direito e não o encontro no livro enquanto escrevo esse post. Mas eu garanto a vocês que essas falas existem no livro Pulp e não foram uma invenção de uma noite de bebedeira deste jornalista

*Se você não sabe o que é Femme Fatale(s), espere pelos próximos posts do ISTO É UMA BANANA.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

banana do inferno: o mundo contra o terrivel exército de DJs de ônibus



Banana do Inferno é o videocast do blog Isto é uma banana. Desde já pedimos desculpas por exibir essa merda.

Neste episódio o mundo se revolta contra o terrível exército de DJs de ônibus



Michel Foucault: O autor que vai te dar Bad Trip

*Antes que algum #Erudito_Maldito me xingue por conta deste post me chamando de burro, vou logo avisando, essa é a sensação que EU tenho quando leio Foucault.


Lembro da primeira vez que eu li um livro do Michel Foucault. O livro era Microfísica do Poder. Não entendi porra nenhuma naquele primeiro momento. A pergunta que me fazia era: como eu vou enrolar o professor escrevendo um texto sobre um autor que não fez sentido nenhum para mim. Cool, não?

Então lá estava eu naquela fatídica sexta a noite vendo novela (por isso o fatídica) quando eu simplesmente entendi o que estava sendo dito naquele livro, já que a novela exibia uma história onde o contexto era muito próximo do explanado no livro. Depois disso foi a onda, naquela mesma noite entendi alguma coisa do livro conversando com minha namorada, ouvindo música e por aí vai. Foi quase uma Bad Trip, durante uma semana vi Michel Foucault aonde eu ia.



Não tenho certeza se para mim é mais fácil aprender assim, mas existem autores que só podem ser entendidos quando você está dentro do contexto do livro, caso contrário você vai ter que enrolar seu professor.

Eu particularmente gostei da minha Bad fucaultiana, não que eu tenha me tornado um especialista nesse autor, Só devo ter lido uns quatro livros dele, mas se você está fazendo pesquisa dentro da área de humanas, camarada, comece com algum livro de Michel Foucault, esse autor é que nem aquele seu vestido preto que serve para todas as ocasiões.

Bibliografia do cara:

• Doença Mental e Psicologia, (1954);

• História da loucura na idade clássica, (1961);

• Nascimento da clínica, (1963);

• As palavras e as coisas, (1966);

• Arqueologia do saber, (1969);

• Vigiar e punir, (1975);

• História da sexualidade:

o A vontade de saber, (1976);

o O uso dos prazeres, (1984);

o O Cuidado de Si, 1984;

• Ditos e escritos; (2006);

• Teorias e instituições penais; (1971-1972)

• A sociedade punitiva; (1972-1973)

• O poder psiquiátrico; (1973-1974)

• Os anormais; (1974-1975)

• Em defesa da sociedade; (1975-1976)

• Segurança, território e população; (1977-1978)

• Nascimento da biopolítica; (1978-1979)

• Microfísica do Poder; (1979)

• Do governo dos vivos; (1979-1980)

• Subjetividade e verdade; (1980-1981)

• A hermenêutica do sujeito; (1981-1982)

• Le gouvernement de soi et des autres; (1983)

• Le gouvernement de soi et des autres: le courage de la vérité; (1984)

• A Verdade e as Formas Jurídicas; (1996)

• A ordem do discurso; (1970)

• O que é um autor?; (1983)

• Coleção Ditos e escritos;(5 livros),(2006)

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Confira o novo vídeo do Rock Rocket - Shark Attack



Clipe da música Shark Attack (Rock Rocket). Trilha sonora do longa metrágem Pólvora Negra, de Kapel Furman.
Eu quero muito ver esse trabalho  Pólvora Negra

Quando foi a última vez que você viu um documentário?


Quando foi a última vez que você viu um documentário? Essa pergunta é ótima. A maioria das vezes em que a gente assiste esse tipo de filme é na escola quando o professor quer fazer alguma atividade “diferente”. Normalmente você dorme durante a exibição e o google faz o SEU trabalho.


Ouve uma grande esperança com o digital de que as coisas melhorassem, filmes mais baratos pudessem ser feitos. Que engano, o filme acaba esbarrando no mesmo problema de sempre: a distribuição. Além do mais, tenta vender DVDs de filmes documentário por aí p vc ver... Vai voltar pra casa sem dinheiro nem pra uma carteira de cigarros.

Podem desenvolver o método de produção mais barato do mundo, não vai fazer diferença se não tiver uma forma de distribuir o trabalho. You tube ajuda, concursos são legais, mas ficar só nessa é foda pra quem trabalho nisso.

Quer entender mais do tema? Não fique preso a esse post medíocre. Dê uma olhada nos livros Introdução ao Documentário de Bill Nichols e Mas afinal... O que é mesmo documentário? de Fernão Pessoa.

Fonte da imagem: http://ordem-natural.blogspot.com/2010/04/documentarios.html

domingo, 21 de agosto de 2011

Meninos não choram (filme)



Taí um filme legal. Meninos não choram (Boys don´t Cray , como na música do the Cure) do diretor Kimberly Pierce . O filme conta a história real de Brandon Teena uma garota homossexual que se veste de homem.


A fotografia do filme é incrível, a trilha sonora é perfeita, mas nada se compara a história, ou melhor como a história é contada. Esse tinha tudo para ser só mais um drama envolvendo homofobia, mas não foi.

As partes finais do filme são bem violentas, por tanto se seu estômago for fraco, nem vá que vai doer. E realmente doi ver Brandon Teena se apaixonar e ser tão machucada nesse filme.

(Alerta de Spoiler) A cena que mais me chamou a atenção foi sem dúvida a que Brandon Teena estava sendo detonada e ela se vê fora da sala como um observador do ato de violência não como vítima.

Meninos não choram, sem dúvida é um filme bem legal

Oscar 2000 (EUA)

Venceu na categoria de melhor atriz (Hillary Swank).

Indicado na categoria de melhor atriz coadjuvante (Chloë Sevigny).


Globo de Ouro 2000 (EUA)



Venceu na categoria de melhor atriz (Hillary Swank).



BAFTA 2001 (Reino Unido)



Indicado na categoria de melhor atriz (Hillary Swank).






A lenda do fim da família


Quem nunca escutou essa conversa de que a família estaria acabando? “Precisamos defender a família” Eu como bom membro de um mundo patriarcal já ouvi essa merda várias vezes.

O que ocorre na verdade é uma mudança no perfil familiar. Eu honestamente não tenho conhecimento técnico o suficiente para dizer que perfil novo seria esse, mas garanto que não é o fim da família.

Manuel Castells no livro O poder da Identidade (sim, eu sou fã desse cara) diz que a família não vai acabar, essa instituição está apenas enxotando o patriarcado dos nossos caminhos e isso pode gerar algumas reações desagradáveis, como mais violência e estigmas gerados por parte das pessoas ou grupos que não se adaptam a isso.

Eu particularmente acho que esse discurso está mais relacionado ao medo que as pessoas estão sentindo com a mudança nesses formatos. Cuidado galera com esses “protetores da família” muitos deles podem ser pessoas não muito legais tentando usar o seu medo das mudanças como arma ou forma de ganhar um troco.

Acredito que a família não precisa de defesa, toda essa barulheira que a gente anda ouvindo por aí é coisa de grupos que, como disse no livro já citado de Castells, “estão cavando trincheira para garantir a sua legitimidade”. Em fim, é guerra meu camarada.

*Eu coloquei um autor para me justificar, pois caso o contrário vcs não acreditariam em mim. #acadêmicos_malditos


Fonte da foto: http://cabinet.weblog.com.pt/arquivo/2006/10/a_teoria_da_evolucao_e_os_seus_2

sábado, 20 de agosto de 2011

Banana do inferno: Obama pelos fones de ouvido - parte 1


O Banana do inferno é o videocast semanal do Isto É Uma Banana - desde já pedimos desculpas pelo incômodo em mostrar a vcs essa merda.


Neste episódio Barack Hussein Obama faz um apelo em favor dos fones de ouvido


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um pequeno lampejo no mundo dos vibradores

Outro dia uma amiga me falou que toda mulher merecia um vibrador.
Ela tem razão.
Vão alguns modelos de vibradores que podem ser muito úteis naquelas noites legais ou nas tardes de tédio em que seu namorado jornalista foi cobrir a chegada de uma ex-BBB à Salvador.

• Primeiro encontramos esse em forma de língua. Ideia original vocês têm que admitir.
·         No gel





·         Vibrador ponto G. Querem que eu  diga mais? É ponto G.
  • Vibrador em forma de Banana –  A onda agora não é mulher-fruta? Então por q não um vibrador-fruta?


·         Vibrador no formato de Batom – ideal para casamentos, missas, formaturas e outros eventos chatos  

Homens não fiquem com medo, vocês não vão ser trocados por esses apertrexos. Mas se você se sente ameaçado por um pau de plástico pode significar que é hora de ver um médico que te receite viagra. 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Brechós são legais, simples assim.

Conheço um milhão de retardados que só vão comprar roupa em shopping e limitam a suas vestimentas a uma etiqueta cara muito provavelmente fabricada com trabalho escravo em algum lugar do Brasil ou China.


Não tenho nada contra Shopping, mas garanto a vocês, nada na vida se compara a uma compra em brechó. Roupas bem legais a preços úteis que não vão fazer seu cartão de crédito chorar. Tudo bem, eu assumo que para o desespero dos meus pais tenho gostos um tanto quanto exóticos para roupas , mas que se dane, eu não ligo.


Por exemplo, esses belos óculos que eu uso nessa foto foram comprados ao custo da bagatela de R$1,00 em uma igreja próxima a universidade católica na Avenida 7 de setembro. Legal não é mesmo? Aliás, eu recomendo esse lugar para vários amigos meus –  é bem legal, com materiais de boa qualidade.

O brechó é o tipo de coisa onde você que curte um visual mais “antigo” pode encontrar roupas ao estilo vovô ou talvez você seja como eu e queria um visual um pouco mais diferenciado. Ou quem sabe talvez até possa ajudar em alguma causa justa, já que a maioria dos brechós de Salvador ficam em igrejas e o lucro das vendas muitas vezes é destinado a caridade.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dica de livro: Tudo que é sólido desmancha no ar.



Eu poderia enumerar aqui os motivos que tornam o livro Tudo que é sólido desmancha no ar de Marshall Berman muito legal, mas vou dizer aqui apenas um. A linguagem de fácil entendimento. Odeio quando eu pego um livro e tenho que ver o autor tentando provar que conhece palavras difíceis, me passa a impressão de que o fela da puta tá escrevendo para ele mesmo.

Tudo que é sólido desmancha no ar vai de Baudelaire a Max em uma perspectiva bem legal com um texto leve que leva o leitor à algum lugar. Obviamente seria interessante você saber quem é Karl Max e Charles-Pierre Baudelaire, mesmo Tudo que é sólido desmancha no ar explicando muito bem isso.

Esse trabalho do filósofo Marshall Berman, tem como um dos objetivos tratar a respeito do que seria modernidade, um belo desafio se for pensado que todo mundo hoje em dia acha que modernidade é ser frentex e metido a liberal ou só metido mesmo.

Eu leria esse livro tanto para fazer um artigo da faculdade como para aprender algumas coisas sobre o mundo em que a gente vive. Ou para passar o tempo enquanto se morre de tédio em algum lugar do limbo.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A música que eu escutava quando tinha 17 anos e um amor platônico

Até hoje eu não sei exatamente qual a tradução para o portugês  da música  Wonderwall da banda  Oasis. Eu poderia até procurar e publicar aqui, entretanto a fadiga me e impede (estou morrendo de preguiça). Acho que eu só preciso dizer que essa música é bem legal se eu estiver ouvindo-a sóbrio, pois em outras circunstâncias eu choro. (Snif, Snif).

O que vocês querem que eu diga? Estou em um momento brega-cool.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Projeto da deputada Luiza Maia pode ser problemático




Ok. Vou fazer algo hoje que eu sempre considerei impensável: defender o pagode baiano.

O projeto da deputada Luiza Maia (PT_BA) que visa impedir a entrada de grana pública em eventos onde existam bandas que cantam músicas onde a mulher é tirada a dignidade da mulher.

Pergunta: O que tira a dignidade da mulher?

É preciso responder com muito cuidado essa questão. Eu estava ouvindo algumas músicas de pagode para a criação desse post (hoje foi o pior dia da minha vida!) e percebi que muitas dessas canções simplesmente falam de mulheres que gostam de sexo.

Se pararmos para pensar, condenar uma música onde existe o apelo sexual feminino pode ser tão machista quanto “me dá a patinha, me dá”, pois se afirmar que tirar a dignidade da mulher é dizer que elas gostam de transar me soa meio quanto babaca e relativamente patriarcal (leia o post anterior a esse "que diabos é patriarcalismo").

Não estou dizendo que algumas dessas músicas não são ofensivas, ou não incentivam a violência (Coisa que rola em todos os ritmos musicais), mas é preciso se pensar bem nos critérios de avaliação antes do estado se colocar contra as surras de bunda da vida.

*Obs: Eu sei que minha opinião não é importante, mas eu dou e dou e dou outra vez mesmo assim. É que eu gosto.




segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Que diabos é patriarcalismo?




Essa pergunta é foda, se vocês pensarem bem, devem existir várias pessoas lamentando a queda do poder do patriarcalismo e liberando bravatas toscas como “a família está deixando de existir” . Então a pergunta que fica é: você sabe o que é patriarcalismo?

Manuel Casttells autor do livro O Poder da Identidade sabe.

“Patriacalismo é uma das estruturas sobre as quais se assentam todas as sociedades contemporâneas. Caracteriza-se pela autoridade, imposta institucionalmente, do homem sobre a mulher e filhos no âmbito familiar. Para que essa autoridade seja exercida, é necessário que o patriarcalismo permeie toda a organização da sociedade, da produção e do consumo a política, legislação e cultura.” P 169 do livro o poder da identidade

Está explicado? Beleza. Hoje é quase impossível se pensar em uma família completamente patriarcal, ao menos nos moldes de 100 anos atrás onde era dado o direito ao homem espancar e não raramente estuprar suas esposas. Lembrem-se de como era dito as respeito do sexo do casal “as obrigações da esposa, os privilégios do marido”.

Se eu fosse vocês moças, não choramingaria pelo ideal de formato familiar existente em outras épocas .


*Ps1: Sim, eu sei que a formatação da citação não ta de acordo com a ABNT, mas o lance é que nem todo mundo que lê meus textos sabe o que é ABNT
*Ps2: Parte dessa idéia está no meu memória de TCC, então eu não estou plagiando a mim mesmo.

Fonte da imagem: grupodemujeresixchel.blogspot.com

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Apocalyptica e os instrumentos elevados a máxima potência



Nothing Else Matters da banda Apocalyptica  é o tipo de música que você precisa ouvir ao menos uma vez durante a vida. Esses caras do violoncelo são incríveis.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Do que os homens têm medo?




Antes que alguém responda dizendo “broxar”, vou logo avisando esse post não é sobre paus moles. Estamos falando sobre o maior medo de todo homem, aquele que faz os machos se sentirem uns merdas. Uma mulher que tem uma vida sexual ativa, mas não quer um parceiro fixo.
Sim, esse é o maior pavor de muitos caras. Duvida? Então você que é homem se pergunte a seguinte questão:

Eu namoraria sério com uma mulher que já tenha dado (ou emprestado) pra vários sujeitos?

Vamos lá cara, não minta pra você mesmo. Muitos homens ficam horrorizados com a idéia de estarem sendo comparado com outros homens, e de infidelidade. A velha máxima de que existe mulher para namorar e mulher para casar ainda ta por aí, mostrando que veio com tudo.

Temos que ser honestos, homens são meio cagões. Existem tantas coisas mais assustadoras no mundo como trabalhos de conclusão de curso (TCC), cerveja quente, camisinhas estouradas ou  eu na cozinha.

A vida às vezes é tão estranha.