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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A arte de postergar



Hoje não, meu domingo é sagrado. Tenho o direito de descansar e “ficar de boa”. Tenho o resto da semana toda ainda. Até sexta-feira me sobra muito tempo. Chega segunda: ordem do dia é estudar assim que chegar em casa pela noite. Ah, mas tem terça ainda, e faltam quatro dias até sexta, então...na terça eu começo sem dúvida.

Hum, chegou quarta. Poxa, ainda me restam dois dias, o que custa deixar um pouco para depois. Mas não, isso está errado. Hoje eu leio sem falta. Pelo menos o começo né. Ah, mas antes eu vou ver uns seriados, depois eu janto, depois eu vejo outro seriado enquanto eu janto. Hum, esse episódio acabou de forma tão emocionante, preciso ver o próximo.

Opa, já são quase dez horas. Esticar a noite para adiantar os estudos? Mas amanhã o dia começa cedoooooooooooo...e o prazo está apertadoooooo. Quinta-feira é o ultimato, pois sexta já tenho que estar com os textos lidos. Então que tal eu parar de perder meu tempo escrevendo esse post e ir finalmente ler os benditos textos, hein? Com certeza não me fariam tal mal assim. Ok, vamos lá... 3, 2, 1... “A reflexão que se pretende realizar no âmbito das Políticas Educacionais no Brasil, diz respeito as ações e programas na área de Educação a Distância e a inserção das Tecnologias da Informação e Comunicação nesse campo. Pretende-se pois, pontuar alguns limites e...”


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Indicações para Júlia Rocha

Entre os preparativos para a peça do Festival de Matemática do colégio, Júlia se viu diante de um dilema: com qual música encerrar o espetáculo? E ainda, que tivesse algo a ver com o tema! Nossa, tarefa difícil. A sugestão em torno do tema foi algo logo descartado, pois chegou-se a conclusão de que músicas relacionadas a Matemática provavelmente seriam uma negação em relação a qualidade e tudo o mais.

Então, posto o problema, eis que começo a sugerir várias indicações. Dicas que eram mais baseadas no meu gosto musical do que a pertinência da situação. Abaixo, a lista das músicas na ordem em que elas foram sugeridas, até chegar a final que foi a finalmente escolhida como a ideal por Júlia.
Então, o que você está esperando: aperta o play e escolha também qual a sua música ideal.

The Beatles - Twist and Shout




Cachorro Grande - Dance Agora




Buena Vista Social Club - El Cuarto de Tula




Health - USA Boys




Garotas Suecas - Bugalu





Passion Pit - Sleepyhead





Vampire Weekend - Cousins





Retrofoguetes - Maldito Mambo!


Já elegeu qual a sua música preferida?

O som viajante de Health

Dia 12 de outubro eu fui ao Coquetel Molotov, que aconteceu no Teatro Castro Alves. Era a segunda noite de shows, dia em que eu estava muito ansiosa pelo som da banda inglesa The Fall que, infelizmente, não aconteceu, pois o grupo cancelou a apresentação no festival. Mesmo imensamente desolada (ai, tava mesmo), resolvi conferir a programação do dia 12. E que ótima iniciativa eu tive: conheci uma banda muito boa, com uma performance de palco que eu nunca tinha presenciado antes, com um som genial e que me motivou a escrever esse post agora.

A banda em questão é a que está no título do post: Health. Uma banda americana. Pronto. Era só isso que eu sabia quando fui ao show. Estava completamente desprevenida do que se tratava o estilo do grupo e tudo o mais que normalmente se pesquisa ao querer conhecer uma banda nova. No inicio da apresentação, uma surpresa: um dos integrantes começou a pular, se jogar e tudo o mais que ele conseguia fazer com o corpo completamente do nada, ao mesmo tempo em que a banda o acompanhava com um ritmo crescente na bateria e guitarra e tambor. Sim, eles tinham um cara com um tambor, que dava uma pegada excelente ao som. Além da potência da bateria, o rapazito na percussão era muito bom!

Eu admito que fiquei por uns cinco minutos parada olhando para o palco sem entender em como aquela performance “dramática” iria terminar. Dali a pouco, o vocalista (que não era o performer muito louco no meio do palco como eu imaginei no começo) começa a cantar com uma pegada viajadaaaaa. Ai, olha, não entendo tanto assim de música para explicar como era o som da banda, só mesmo escutando. Ali mais embaixo tem o link para o MySpace e de um videoclipe da música que eu mais gostei deles (um clipe meio exótico que aparentemente tiveram algumas cenas censuradas).

Bom, eu só pude ver o rosto do rapazito que ficava se jogando pra lá e pra cá muito depois, quando ele foi assistir da platéia ao show seguinte, do Mundo Livre S.A. Sério, ele se jogava e se contorcia tanto que eu jurava que ele iria quebrar o pescoço e tudo o mais que tivesse para ser quebrado. Então, depois de gostar muito do som deles ao vivo, assim que tive oportunidade procurei na internet e não achei muito material. Só mais o MySpace e esse clipe exótico abaixo. Quando tiver tempo, vou pesquisar mais por aê.

Clica aqui e viaja também vai.

O clipe de USA Boys:


Big Bands: Palestras, Mostras e Oficinas




Palestras, Mostras e Oficinas

De 25/10 a 5/11
Local: Eletrocooperativa / Praça das Artes (Pelourinho)
Valor: Grátis
Horários: das 15h às 19h30

Palestras
25/10
Horário: 18h às 19h
Tema: o rap como novo gás na produção alternativa da cidade: modelos de gestão de grupos independentes na Bahia.
Participantes: Daganja (rapper), Nelson Maka (professor universitário/Blacktude), Mediador: Rangel Santana (Positivoz / Versu2)

26/10
Horário: 17h às 19h
Tema: produção da música independente na Bahia: desafios contemporâneos para gravar, produzir, divulgar, distribuir e tocar.
Participantes: Vandex (músico/Tv Vandex), Vince de Mira (Rede Motiva/Zona Mundi/Maquinário Produções), Irmão Carlos (Irmão Carlos E O Catado / Caverna Do Som) Mediador: Rogério Brito (DJ/Agencia Fde/Quina Cultural/Bbrecords)

27/10
Horário: 17h às 19h
Tema: Profissionalização e mercado: cenário contemporâneo da música independente na Bahia
Participantes: Chico Castro (jornalista, crítico de musica), Osvaldo Silveira (MTV Salvador), Luana Vilutis (doutoranda UFBA/Unicult/FDE), Mediador: Messias Bandeira (doutor/UFBA-Hiac/Unicult)

Mostras
Tema: A Música Autoral Independente Brasileira
Valor: Grátis
Horário: a partir das 16h
Local: Eletrocooperativa / Praça das Artes (Pelourinho)
O que: serão exibidos pequenos formatos de videoclipe e documentários sobre o panorama da música autoral independente brasileira: videoclipes da produção musical independente brasileira, documentários sobre a produção independente de bandas brasileiras, documentário sobre festivais independentes brasileiros.

25/10
Videoclipes e documentários sobre Hip Hop

26/10
Videoclipes e documentários sobre bandas autorais Independente

27/10
Videoclipe de bandas autorais e Documentário sobre festivais independentes
Link
Encontros
03/11
Horário: 15h
O que: Clube de Cinema Fora do Eixo
Participantes: Rafael Rolim (Audiovisual/ FDE)

04/11
Horário: 15 h
O que: reunião com bandas e agentes da cultura com a CAFE São Paulo
Participantes: Felipe Altenfelder (Musica Fora do Eixo), Rafael Rolim ( Áudio Visual / Comunicação) e Thiago Dezan (FDE).

Oficina
05/11
O que: oficina de idealização, roteirização e criação de vídeo em micro formato com celular
Valor: Grátis
Horários: 8h às 18h
Local: Eletrocooperativa / Praça das Artes (Pelourinho)
Disponibilidade: 15 vagas (inscrições no local)
Público: a partir de 13 anos
Pré-requisito: celular que filme e capture som/imagem de qualidade
Produção: Épuras Cultural E Quina Cultural
Marcela Costa - cineasta
Lucas Quinhal - video maker
Daiane Oliveira - produtora cultural
Nara Pino - produtora cultural

Mais informações: Quina Cultural

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

FESTIVAL BIGBANDS 2011 - de 25/10 a 06/11




Programação:

25/10
O que: Cabaré fora do eixo
Onde: Postudo (Rio Vermelho)
Valor: R$10
Horário: 20h
Atrações: Abertura com Dj Big Bross
Apresentação do cabaré com Viviane Abreu
Show acústico Pirigulino Babilake
Toto-vídeo 'causos fotografados' com Rodrigo Wanderley
Performance com Mab Cardoso e Ian Cardoso
Malabares e performance com Dery (malabares mágicos) e João Matos
Intervenções visuais com Orquestra Sporo
Números de palhaço com Cia Pé Na Terra
Encerramento com Dj Bernard Le Querré

27/10
O que: Halloween Quinta Trash
Onde: Carlos Gomes
Valor: R$15
Horário: 22h
Atrações: Guns, Bigbross, Alma, Maldito, Teck Tech Bang Bang, Andre d. Singletonstripers

28/10
O que: Rockabilly Sessions
Onde: Portela Café (Rio Vermelho)
Valores: R$15 (lista amiga: listaamiga@portelacafe.com.br)
R$ 20 antecipado com CD (a venda na Companhia da Pizza – Rio Vermelho e Loja Mito – Iguatemi)
R$20 na porta
Horário: 22h
Atrações: Canastra (RJ), Dj Bigbross

29/10
O que: Tarde Extremo
Onde: Other Place (Antigo Red Devils MC) - Rua Ariston Bertino de Carvalho, 247 - Brotas
Valor: R$10
Horário: A partir das 16h
Atrações: Overturn (BA), Facada (CE), Clamus (CE)

29/10
O que: Noite Rock
Onde: Ali do Lado (Rio Vermelho)
Valor: R$5
Horário: A partir das 20h
Atrações: Autoreverso (BA), Magdalene Rocknroll Explosion (Feira De Santana/BA), Mendigos Blues (Itabuna/BA)

29/10
O que: Noite Cajá – Perfil Fest
Onde: Cajazeiras (Fim De Linha Cajazeiras VI)
Valor: R$5 (casadinha)
Horário: 15H
Atrações: Nouve (BA), Os Agentes (BA), Soul Negro (BA), Agressivos (BA), Incrédula (BA)

29/10
O que: Noite Hip Hop
Onde: Sunshine (Rio Vermelho)
Valores: R$30 (homem), R$25 (mulher)
Horário: a partir das 21h
Atrações: Black Alien (RJ), Doga Love (BA), Pedro Vuks (BH), Dj Jarrão e Mcing: Daganja

30/10
O que: Noite Hip Hop
Onde: Sunshine (Rio Vermelho)
Valores: R$20 (homem), R$10 (mulher)
Horário: a partir das 21h
Atrações: Efeito Zumbi (Feira de Santana/BA), Mc Marechal (RJ), Rashid (SP), Versu2 (BA), DJ Jarrão e Robson Veio

30/10
O que: Noite Rock
Onde: Irish Pub (Rio Vermelho)
Valor: R$5
Horário: a partir das 20h
Atrações: Tronica (BA), Você Me Excita (BA), Mamutes e Senevilton (PR)


01/11
O que: Noite Instrumental
Onde: Postudo (Rio Vermelho)
Valor: R$10
Horário: A partir das 20h
Atrações: Hessel (BA), Peito De Planta (BA), Retrovisor (BA), Tentrio (BA)

04/11
O que: Praia dos Livros
Onde: Porto da Barra
Valor: Grátis
Horário: a partir das 20h
Atrações: nuvem de DJ's com DJ Elettra e convidados

05/11
O que: Festa Punk
Onde: Dubliners Irish Pub (Rio Vermelho)
Valor: R$5 (mulher free até as 22h)
Horário: A partir das 21h
Atrações: Pastel De Miolos (Lauro de Freitas/BA), The Pivos (Camaçari/BA), Thrunda (CE), Mapache Man (BA)

06/11
O que: Faustão Falando Sozinho
Onde: Espaço D. Neuza (Marback)
Valor: Grátis
Horário: A partir das 17h
Atrações: Babi Jaques e os Sicilianos (PE), Irmao Carlos e o Catado (BA), Monograma (MG)


Mais informações: Quina Cultural


Imagens que encontrei nas minhas pastas





segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Quem não sente falta da TV Manchete?

Quando eu era criança eu não chorei quando meu cachorro morreu, muito menos quando o Brasil perdeu o penta na França em 1998 (na época eu tinha 10 anos). Mas gente, como eu fiquei indignado quando fecharam a TV Manchete, e sim, eu chorei. Essa talvez tenha sido a única emissora brasileira a respeitar a criança de verdade. Onde foi que a gente descobriu cavaleiros do Zodíaco? Jaspion? E outras tantas coisas que fizeram a infância da gente que tem mais de 22 anos como eu.

Tenho plena consciência de que as coisas acabam, mas sinto Falta da TV Manchete até hoje. Em tempos de dias das crianças resolvi buscar no You Tube abertura dos meus programas favoritos. Diga se você não queria que os anos de 1990 voltassem?

 OBS: Destaque para essa abertura fodástica do Kamen Rider Black RX (eu tinha o boneco de ação!)

OBS2: Estou falando do Kamen Rider verdadeiro, não aquela maldita refilmagem americana.













Um livro legal: Sexo secreto: Temas polêmicos da sexualidade

O livro Sexo secreto: Temas polêmicos da sexualidade como o próprio nome já diz trata sobre conceitos relacionados ao sexo que muita gente considera tabu, só que relacionando isso a questões educativas. Esse trabalho  escrito por Claudio Picazio contando ainda com a colaboração de Eduardo Bittencourt, Rogério Brugnera e Alexandre R. Araujo foi um dos textos que eu usei como fundamentação teórica para o meu trabalho de conclusão de curso (TCC).



 Já no início o texto lembra uma das coisas mais primordiais para um trabalho que envolve sexualidade que é manter a mente aberta, sem pré-julgamentos, mas com informações precisas. Esse livro me ajudou muito quando eu estava fazendo meu Trabalho de Conclusão de Curso sobre comportamento sexual feminino nesse início de século (qualquer dia desses eu divido mais desse trabalho com vocês).

Lembro que em Sexo secreto: Temas polêmicos da sexualidade eu não achei somente justificativa para algumas das minhas ideias, mas também encontrei vários conceitos novos, alguns deles serviram para que eu abrisse mais a minha cabeça.

Se você está fazendo qualquer trabalho relacionado à sexualidade esse livro é o mínimo que você deve ler. Ele faz parte da sua literatura básica.

domingo, 9 de outubro de 2011

Senhora Voorhees: minha serial killer favorita de filmes de terror

Antes de começar a ler esse post, vou logo avisando que ele tem revelações sobre o enredo do filme Sexta-feira 13 (1980).



Pamela Voorhees é de longe a minha serial killer favorita de filmes de terror. Na verdade acho que eu vi poucos trabalhos  onde o assassino em série era uma mulher. Acho que só Pânico II, na Lâmina do Machado e mais uns dois filmes que eu tenha assistido tinha como matador uma mulher.

Ser a mãe do Jason faz da senhora  Voorhees a virgem Maria dos filmes de terror slasher. Essa personagem aparece praticamente apenas no primeiro Sexta-feira 13 (1980), mas foi responsável por criar um dos maiores ícones da cultura pop.  Aquele assassino com máscara de hockey que a gente adora.

Nesse primeiro Sexta-feira 13 o Jason é que quase não aparece,  não tem a máscara, é só um guri deformado, ele nem mata ninguém . Diferente de Pamela Voorhees. O interessante é que a gente não sabe quem está matando quem até o final do filme quando a senhora Voorhees aparece e começa a perseguir a protagonista com um facão enorme. Acho o legal dessa cena é que ela mostra a loucura da mãe do Jason que fica imitando a voz do filho falando “mata eles mãe”. 

Pamela Voorhees tem uma grande importância na história do Jason, afinal, se não fosse ela o nosso herói mascarado não cresceria protegido dos males do mundo para estripar pessoas algum tempo depois. A senhora Voorhees é o que torna o sexta-feira 13 de 1980 o melhor de todos. É muito provável  que sem essa progenitora ficcional o Jason fosse apenas mais um dos assassinos que passaram pelos anos de 1980 e ninguém lembra. Pamela Voorhees pariu muito mais do que o Jason, ela deu a luz a um clássico.

Obs: Esse post simplesmente desconsidera o Sexta-feira 13 remake (2009) , pois para o Isto é uma banana remakes não são legais, simples assim.

O que você vai dizer da próxima vez em que te falarem que nordestino é um povo sem cultura

Eu nunca respondi bem a esse tipo de comentário. Escuto muito isso de membros da nossa comunidade nordestina até. Gente embebida com o espírito de superioridade irritante falando no nome de filósofos cujos nomes somente 1% da população brasileira sabe pronunciar.

A primeira coisa que você deve perguntar ao idiota que teve a infelicidade de abrir a boca para te encher o saco é:

 _Merdinha, você sabe o conceito do termo cultura?

 Obs: você tem que usar exatamente esses termos ou perde toda a diversão.

Normalmente a pessoa que inicia esse tipo de debate nunca nem ouviu falar na ideia de que cultura tem um conceito. Para agilizar as coisas eu separei para vocês essa citação do livro CULTURA Um conceito antropológico de Roque de Barros Laraia.

 "Tomado em seu amplo sentido etnográfico é este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade".1 Com esta definição Tylor abrangia em uma só palavra todas as possibilidades de realização humana, além de marcar fortemente o caráter de aprendizado da cultura em oposição à idéia de aquisição inata, transmitida por mecanismos biológicos."

 Não sei se vocês notaram, mas não existe povo sem qualquer uma dessas características, ao menos não nesse planeta, então você já tem um ponto à frente do cretino, mas ele provavelmente vai argumentar que é muito amplo. A verdade é que esse conceito vai afunilando um pouco mais, entretanto eu gosto mais desse, pois é mais legal. Além do mais duvido que você esteja discutindo com alguém que não seja estúpido, então nesse momento você pode dizer:

_Você tem um melhor? Desculpe amigo, mas não é minha culpa se você não consegue entender os processos culturais. O lance é que você não tem inteligência o suficiente para entender que existem pessoas diferentes de você e do que está considerando como o ideal, além do mais seu ideal é meio chato e vem de um elitismo muito sem vergonha.

Em resumo, se você gosta de ser nordestino acerte o miserável e passe esse sentimento adiante.
Recomendação: se o cara for maior que você, seria interessante correr.

sábado, 8 de outubro de 2011

Um som legal que eu achei por aí: Lucy and The Popsonics

Meu encontro com a Lucy and the Popsonics veio quando eu estava fazendo coisas legais por aí e me deparei com a necessidade de ouvir coisas igualmente legais. Como aqui nesse blog a gente não gosta de ficar perdendo tempo fingindo que sabe de música,  decidimos só postar o som dos caras.


 













A gente aqui do banana acredita em qualquer banda que tenha uma música chamada Eu quero ser seu tamagoshi

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Hoje me vesti como homem


Camisa de botão, calça jeans, sapato fechado de bico quadrado. Um cabelo preso, e um brinco em formato de laço azul para quebrar o visual. Pronto. Estava pronta para ir trabalhar.

“Nossa, ela usa essa camisa todo dia”, ouvi alguém dizer ao chegar ao trabalho. Todo dia não, pensei comigo. Só pelo menos uma vez toda semana.

Agora porque eu uso essa roupa tanto mesmo, hein? Ah, tão confortável, tão fácil de usar, sem se preocupar em arrumar o peito aqui ou ali, sem me importar onde minha barriga vai estar. Livre para usar esse pedaço de pano do jeito que eu me sinta à vontade e sem ofender ou tirar o direito de ninguém.

Pelo menos era assim que eu pensava (ops, ainda penso) quando me visto com roupas tipicamente masculinas. Adoro a liberdade da roupa e do conforto que me dá. Mas parece que não me cai bem, sabe. E porque? Ah, não sei, posso ter pegado aquela roupa mais feia do meu namorado (haha, que nada, as roupas são todas minhas), ou então eu como homem me vestiria muito mal. Mas não ligo, eu gosto do feio e desarrumado assim mesmo.

Agora, cade o cabelo arrumado? A sobrancelha feita, o batom passado? Dessa vez tava pelo menos de brinco? Um brilho que seja né...um pó, um blush, um rímel, um lápis...o estojo de maquiagem todo estampado na cara. Poxa, nem isso? E cadê o cinto para marcar a cintura e demonstrar o seu lado feminino? Daria um toque melhor nessa sua roupa grande e esquisita. E o salto de vez em quando, também ajuda né!

Hum, falta mais o que mesmo aí hein? Ai socorro, alguém cala a boca desse povo que agora eu quero beber, tá!!!

Dica de Filme: Pi (1998)

Esse entra fácil na lista dos filmes mais criativos que eu já vi na vida. Com imagens em Preto e Branco, PI, conta a história de Max, um cara que é um tipo de fodão da matemática e cria um computador para descobrir qual a sequência completa do número PI.



 O interessante é como o filme mostra que toda a sabedoria de Max o torna extremamente desajustado, não especial. O cara sofre de dores de cabeça e não consegue lidar com as pessoas. Em uma das cenas em que isso se torna mais evidente a vizinha do personagem principal demonstra interesse sexual no rapaz que fica completamente desconsertado, dá as costas e vai embora.

Como se não bastasse todos os problemas na cabeça de Max, ele ainda era perseguido por um grupo religioso que tem interesse nos “poderes místicos” do número PI, assim como algumas pessoas em Wall Street que querem ganhar uns trocados.

 A trilha sonora em Pi é um caso a parte. Com batidas pesadas de música eletrônica combinada com cenas perturbadoras, essas canções vão te lembrar tudo menos uma rave. Ao menos não uma rave em que você ficou sóbrio e não teve uma bad trip. Em uma das cenas mais psicóticas do filme, Max em um acesso de dores de cabeça vê um cérebro no chão de uma estação de metrô e o cutuca com uma caneta.





Pi, é um filme que pode mexer com a sua cabeça, então se você tiver tendências a delírios paranoicos não veja esse filme ou vai dar merda pro seu lado. Sei de um amigo meu que achou uma boa ideia assistir esse filme enquanto usava drogas e agora ele vê Pi em tudo quanto é canto. Mas para você que não é dado a crises de pânico por achar que alienígenas implantaram um chip de localização na sua cabeça é um filme legal.

Você pode achar Pi para download no blog clássico para nós fãs de filmes doidos: o cinema cultura.

O que eu faria para me divertir esse final de semana em Salvador

Para quem não sabe, após  a finalização do meu trabalho de conclusão de curso (TCC) eu fui exilado, expulso de Salvador. Desde então, todos os dias, quando eu olho meu maldito facebook   vejo alguma lugar para onde eu iria se estivesse na capital baiana. Então resolvi fazer uma lista de coisas que eu faria esse final de semana se não fosse um blogueiro pobre e estivesse em Salvador.




1 - Eu não sou o maior fã do mundo do circuito Sala de arte de cinema, entretanto o filme Elvis e Madona merece essa ida ao cinema da UFBA. Esse trabalho conta a história da motoqueira Elvis e do travesti Madona, uma quer ser fotografa, a outra produtora de teatro. Não vi esse filme ainda, mas tô morrendo de vontade ver. Quem for assistir, por favor, post uma breve resenha nos comentários desse blog.

Dias e preços:  Sexta: R$16,00 e R$ 8,00 - Sábado, domingo e feriados: R$18,00 e R$ 9,00

Local: Av. Reitor Miguel Calmon, s/n. Vale do Canela. Ao lado das Faculdades de Educação e Administração – PAC (Pavilhão de Aulas do Canela).

 2 - Sábado, 8 de outubro, vai tá rolando na praia dos livros a festa Cantando Cartola, onde a cantora Lane Quinto com o acompanhamento do violão de Daniel Santana. Onde: Espaço cultural sebo praia dos livros (largo do porto da barra) Quando: 8 de outubro (sábado) - 21h. Quanto: R$10,00(dez conto)

3- Graças a Mostra Sesc de artes, durante toda a semana no teatro Sesc- Senac Pelourinho tá rolando um monte apresentações legais. Esse final de semana vai ter:

07 de outubro, sexta-feira, 20h tem a montagem “Pouco amor não é amor” onde quatro personagens fantasiam encontros amorosos. O ingresso inteiro é R$ 10,00 (dez paus), R$5,00 (cinco paus) meia te dando entrada também para o som da banda Chita Fina que começa às 21h que tem o mesmo preço de entrada da peça. Me amarrei nessa casadinha

08 de outubro, sábado, 17h, tem a montagem “por quê? Qual? Que bicho é esse?”. O espetáculo é uma recital  de histórias com  diversos contos. A entrada é gratuita. Dia 08 de outubro também no esquema da casadinha. Você pode ver a peça de teatro “Rebu”(20H) e o ingresso também vale para o show Bailinho de Quinta (21h) que visa reavivar os antigos bailes de carnaval . O ingresso inteiro é R$ 10,00 (dez paus), R$5,00 (cinco paus) meia. Eu já comentei o quanto curti essa onda de ingresso casado?

 Onde: Teatro Sesc –Senac Pelourinho
 Quanto: R$10,00 e R$5,00.

 4 Mais uma peça. O espetáculo Cipriano estréia nesse sábado, 08, a partir das 20 h no teatro Raul Seixas. Cipriano conta a história de uma família desestruturada, pobre e cheia de conflitos inescrupulosos. R$10,00 (dez paus) entrada.


 Onde: Espaço cultural Raul Seixas
Quando: 08 de  outubro
Quanto: R$10,00 (dez paus)



Essa seria minha lista, espero que sirva para vocês.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Banana do Inferno: A diferença entre fanáticos e religiosos






Videocast do Isto É Uma Banana. Já  pedimos desculpas por mostrar essa merda.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A lenda da culpabilidade da vítima de crimes que envolvem sexualidade

Quem nunca ouviu “foi ela que estava usando uma roupa muito provocante”, “foram esses viados que se exibiram muito”, “Ela tem 13 anos, mas sabe se insinuar”. A gente escuta muito esse tipo de coisa cretina quando o crime envolve sexualidade.

Vítimas de violência que envolvem questões de gênero, não raramente são apontadas como responsáveis por serem vítimas.

 Até ontem eu realmente achava que isso ocorria basicamente em relação ao estupro, mas hoje ao assistir uma matéria na Tv sobre dois homossexuais agredidos na avenida paulista, percebi que essa merda rola com uma diversidade de crimes bem maior. Durante a exibição dessa reportagem ouvi diversos comentários bizarros sobre como o fato do cara ser gay o fazia assumir o risco de levar uma surra na rua como um desgraçado. Ser homossexual entre quatro paredes pode, nas ruas não “existem espaços apropriados para isso” diziam as vozes.

 A prostituição infantil é outro exemplo. Muitas vezes essa prática é justificada com a ideia de “ela queria”, como se o fato do cara transar com uma guria de 10 anos de idade não o fizesse ser um doente. Quanto ao estupro, já virou um grande clichê nos tribunais o criminoso apontar para a vítima e afirmar que ela seria uma “vagabunda conhecida”. Como se o fato de uma mulher ser prostituta desse o direito a alguém de dar uma surra nela ou estuprá-la.

A culpabilidade da vítima é só mais um instrumento que visa facilitar a impunidade do criminoso. Não raramente esses crimes não são denunciados por conta do medo da humilhação que alguém pode ter em ser apontado como responsável pelo seu flagelo. Isso também de facilitar a absolvição de criminosos, afinal, juízes meio burros comem essa pilha de “ela queria” ou “o comportamento deles foi ofensivo a mim”, mas verdade seja dita, esses discursos foram criados justamente para salvarem criminosos da cadeia. E o pior é que funcionam.

Enquanto a gente continuar punindo a vítima do crime que envolve sexualidade o culpado continua circulando por aí, ferrando outras pessoas. Tudo por conta dos nossos medos e preconceitos bobos. É a típica imbecilidade crônica que governa tudo, cara.

Com informações do livro: Eu nem imaginava que era estupro por Robin Warshaw

TEASER QUINTA TRASH 6


QUINTA TRASH 6 from Daniel Lisboa on Vimeo.

Acho o conceito dessa festa muito legal. Parabéns para quem monta esse negócio.

Quando: 6/10 - QUINTA - 22H
Quanto:  R$15
Onde: Centro - Carlos Gomes. Ed. Bariloche. N 133.
Mais informações no site: http://www.carlosundergomes.org/

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Máskara em HQ contra as adaptações cinematográficas chatas.

Eu me lembro quando saiu o filme O Máskara (1994). Eu era criança, mas eu me lembro. Recordo que li a sinopse e minha mãe alugou o vídeo sem que eu pedisse. Tudo que veio na minha cabeça naquele momento foi “que tédio”. Sensação que não viria até mim se eu tivesse tido acesso  a HQ (história em Quadrinhos) O Máskara responsável por inspirar o filme.


 No HQ aquele herói retardado que aparece no filme simplesmente não existe, pois o Máscara dos quadrinhos é muito sanguinolento, muitos chegam a comparar o personagem ao coringa do Batman. Honestamente fiquei meio puto da vida quando soube disso. O Máskara seria um filme muito melhor caso fosse mais próximo dos quadrinhos. Entendo que uma produção popular precise ser produzida de forma que garanta lucro, mas isso não quer dizer que se deva perverter uma obra de tal forma que ela perca o seu sentido original.

Não que o Máscara da HQ seja um exemplo de discurso filosófico sobre a vida e a morte, na verdade o que rola mesmo é violência gratuita, mas ainda assim é mais interessante que aquele merdinha que aparece no filme e no desenho animado.



 Não sou desses fãs de quadrinhos que exigem que as adaptações cinematográficas sejam idênticas aos originais em revista. Cada qual em sua linguagem, pois existem elementos narrativos que ficam legais no HQ, mas no cinema uma bosta. Entretanto também perder toda a essência do produto também não é legal.

 Você assistiria um filme onde Karl Marx é representado como um rico empresário explorador do proletário? Nem eu. Acho que essa galera tem que tomar mais cuidado nessas adaptações ou então esse bando de filmes baseados em quadrinhos só vão dar vergonha alheia.

Pinheiros de natal se vingam de massacre ecológico no curta Treevenge




Imagine essa: pinheirinhos de natal matando gente em represália a árvores mortas durante a festa que representa o nascimento de Jesus Cristo. É um curta de 16 minutos cheio de sangue é  indicado para os fãs o gênero como eu.

Essa trash crítica ecológica foi dirigida por Jason Eisener responsável pelo Hobo With a Shotgun, mais um dos filmes pertencentes ao projeto Grindhouse criado por Quentin Tarantino e Robert Rodrigues.



Obs: desculpem, mas eu não achei cópias com legendas em Português, entretanto acredito que dá para ter uma idéia do que é o vídeo apenas assistindo.