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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dica de livro: 1001 discos para se ouvir antes de morrer

Sem dúvida esse é um livro escrito para quem gosta de músicas legais, e melhor ainda, ajuda a gente a entender as influencias dos nossos ídolos de hoje.


1001 discos para se ler antes de morrer é um livro escrito a mão de mais de 90 críticos musicais, que não só escreveram sobre música, mas também acompanharam a evolução dos ritmos e as mudanças no cenário musical dos últimos 60 anos.

Apesar de ter uma foto do Sid Vicious na capa, esse livro vai muito além do rock, com essa leitura é possível ver as transformações que ocorrem no meio musical do Funk, Soul, Rap, pop. Tudo está nele.

 Nesse livro eu encontrei alguns dos meus discos favoritos hoje como o The Good, the bad & the queen da megabanda The God, the bad, the queen cujo vocalista é ninguém menos que Damon Albarn (blur e Gorillaz). Outro álbum nesse livro pelo qual me apaixonei foi o Abraxas do guitarrista Santana, afinal, ouvir Santana tocando é sempre legal.

 Em fim, quem estiver com esse livro vai encontrar material sonoro de qualidade pro resto da vida. Eu achei.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um som legal que eu achei por aí: Guitar Wolf

A gente não escreve sobre Guitar Wolf, só escuta e pira.

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 Me diga se não dá vontade de sair por aí provocando caos?

Histórias sobre revistas eróticas

 Os primeiros exemplos próximos do que viria a ser uma revista erótica no Brasil estão datados do final do século XIX. A principal delas teria sido a Rio nu que durou de 1898 à 1916, essa revista se inspirava em trabalhos europeus do gênero, mas ainda assim tinha muito mais conteúdo de humor que sexual.

 Nessa mesma época muitos cabarés vendiam pequenos panfletos pornográficos, que não eram muito bem vistos pela polícia responsável por apreender esse tipo de material. É importante falar que oficialmente o primeiro nu completo publicado em uma revista no Brasil teria sido em 1925, entretanto pouco se sabe sobre as publicações eróticas clandestinas, muitas delas poderiam conteúdos que iriam mais além que o nu.

 No ocidente a Dinamarca foi o primeiro país a legalizar a pornografia com imagens de nu completo e sexo explícito em 1969, muitos outros países escandinavos seguiram esse mesmo caminho.

 Em 1975 a editora abril lança a Revista do Homem que na verdade era a versão brasileira da Playboy, entretanto a ditadura militar não permitiu a utilização do nome original que só pode ser usado em 1979.

A  ditadura militar não permitia que nessas revistas aparecessem o nu completo, apenas do tórax para cima. A primeira vez em que isso foi autorizado, aconteceu já no início da década de 1980 pela revista Ele Ela que tinha como proposta ser lida pelo casal, devido aos seus textos que tratavam de relacionamentos e mulheres. A partir daí as portas foram abertas, vários títulos pornográficos começaram a surgir, muitos deles com imagens de sexo explícito.

 Nessa época também começou a divisão entre revista pornográfica e erótica no Brasil. As pornográficas possuíam mais fotografias de sexo, menos textos e anunciantes. A erótica tinha menos nudez, bastante textos, anunciantes, além de ser produzida com um material de mais qualidade melhorando estilo das fotografias.

Hoje com a Internet e pirataria a pornografia se tornou algo de muito fácil acesso, qualquer garoto com um computador pode baixar revistas eróticas e ou ver vídeos de sexo no You tube. A pornografia na verdade ganhou até  um ar de glamour, embora o artista que faz arte erótica ainda não é muito bem visto por muitos. Lembro-me da declaração da Mara  Maravilha que posou nua nos anos de 1990 "eu me senti prostituída" ela disse .

Pornografia é sempre um assunto que leva as pessoas a terem reações exageradas, e mulheres que participam do processo de produção disso são mal vistas por diversos setores da sociedade que fingem nunca terem batido uma punheta.


Com informações do livro:Das maravilhas e prodígios sexuais: a pornografia "bizarra" como entretenimento por Jorge Leite Júnior

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Entre fantasmas e garotos: The Fades

A nova série da inglesa BBC intitulada The Fades que estreou dia 21/09 me deixou bem na onda. Honestamente eu estava doido para escrever sobre ela, mas eu não gosto de publicar post sobre um produto que não conferi, então esperei até hoje quando tive acesso ao primeiro episódio.


 A história gira em torno de Paul(Iain De Caestecker), um garoto que tem pesadelos com o apocalipse. Após se deparar com Neil, um cara que combate fantasmas (que nesse seriado recebem o nome de “fades”), Paul começa a ver gente morta.

Nesse primeiro episódio o personagem principal é mostrado como um adolescente bem desajustado que não consegue manter um dialogo decente com garotas da sua idade. Falar sobre garotos é sempre legal, ainda mais quando é de forma bem feita, isso provavelmente é resultado da participação de Jack Torme, a mente por trás do seriado Skins.

 Outra coisa interessante no Paul é que ele é uma típica vítima de filmes de terror. Sabe esses caras que morrem nos primeiros minutos do filme? Esse mesmo.

 A gente acaba ficando com um pouco de raiva do Paul por ele ser meio burro. Em uma cena Neil dispara uma arma contra o protagonista que no lugar de fugir resolve seguir um cara armado que está carregando um corpo.

Acredito que no decorrer da série esse guri vai ficar mais esperto caso contrário a morte dele seria um troço meio que garantido. Acho que The Fades é promissor, a gente tem que esperar os próximos episódios para saber se vai ser legal ou não, mas a verdade é que essa série já me ganhou.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mais mulheres deveriam cantar pagode baiano

Sim, o título desse post é esse mesmo. Não, eu não estou bêbado.

 Muito se fala sobre as letras escrotas de músicas compostas para o pagode baiano. Duplos sentidos que tirariam dignidade da mulher. O que é verdade, muitas bandas pegam pesado, não engulam essa conversa de que “a maldade está na cabeça dos outros”.


O contexto dos enunciados de muitas canções desse ritmo é relativamente indigno com a figura feminina. Então por qual razão seria interessante mulheres cantando esse tipo de música? A ideia mudaria simplesmente por completo. Quem faz o discurso é tão importante quanto o discurso em si.

Senta que lá em história: Nos séculos XVIII e XIX era comum mulheres simplesmente não poderem sair de casa por conta de seus maridos, que aprisionavam suas esposas e filhas temendo que essas se jogassem diante de um galanteador qualquer. Trancar as mulheres da casa era uma forma também do homem mostrar quem mandava naquela sociedade de merda, afinal, homens em todas as épocas da humanidade sempre estiveram preocupados em provar a sua masculinidade.

 Se em 2011, com lei Maria da Penha, delegacia da mulher, policiais femininas ocorrem diversos casos de maridos que estupram suas esposas, imagine isso a 150, 100, 50, anos atrás. A identidade delas era basicamente seu papel social de esposa e mãe, a outra opção era ser marginalizada da sociedade.

 Nesse contexto histórico um homem gritando em um microfone “toma negona” me parece algo que vai além do gosto musical duvidoso, entra em um mundo muito do escroto onde a mulher vem a ser apenas um objeto do homem (ao menos essa é uma das interpretações possíveis).



 Uma mulher cantando “toma negão, na boca e na bochecha” ganharia outro sentido, quase revolucionário. Se for imaginado uma mulher “interpretando” uma música onde o homem é o objeto sexual, as coisas mudam de figura relativamente, pois elas são inserida no debate. A maioria das cantoras que eu vejo por aí estão cantando chatices românticas e fazendo cópias muito estranhas da Lady Gaga, a questão sexual na música baiana é muito mais ligada a cantores homens.

 O contexto do pagode baiano nesse sentido é muito parecido com o da pornografia, que recebeu muitas acusações a respeito de como ela era masculinizada. Já ouvi falar de relatos de feministas que pediam a proibição de vídeos eróticos. Então surge na Alemanha Erika Lust responsável por fazer filmes pornôs para mulheres, uma idéia interessante pra caralho que coloca a mulher no centro das conversas sobre fantasias sexuais.

 Acho que colocar mais mulheres para cantar esse tipo de música uma forma muito mais eficiente de se tratar do machismo que muitos projetos de lei que andam circulando por aí. Mas relaxem, eu tenho plena consciência que minha opinião não é importante.

 Com informações do livro : RETRATOS DE MULHER - O COTIDIANO FEMININO NO BRASIL SOB O OLHAR DE VIAGEIROS DO SÉCULO XIX de TANIA QUINTANEIRO

domingo, 25 de setembro de 2011

Um pouco de Clark Gable

Clark Gable foi sem dúvida um símbolo de homem de sua época. Conseguia trabalhar sem está ligado diretamente a um estúdio devido ao seu carisma com o público feminino. Durante muito tempo cultivou como sua marca registrada o belo sorriso e um fino bigode, bem típico para aquele tempo.

 Quando grandes estrelas de Hollywood caiam feito moscas devido a chegada do cinema mudo Clark Gable se adaptou bem a mudança, mantendo sua carreira e estrelando seu primeiro filme falado O deserto pintado(1931).

 O interessante é que a propaganda dessa época vendia Clark Gable como membro de um dos casais perfeitos de Hollywood, enquanto produtores  o ajudava a conseguir prostitutas através de um serviço criado pelo estúdio para evitar chantagens e doenças sexualmente transmissíveis. O mais bizarro é que essas garotas de programa eram aspirantes a estrelas que não deram certo. Comenta-se que dormir com Clark Gable, era coisa para mulheres selecionadas, pois uma noite com o cara poderia ajudar na carreira delas.



 A consagração como ator veio no filme E o vento levou onde interpretou Rhett Butler. Com esse papel Gable ganhou uma indicação ao Oscar, além de fixá-lo para sempre como o homem que as mulheres queriam ter em suas vidas. Obviamente no mundo real não era bem assim. Gable tinha uma vida pessoal bem caótica. Cinco casamentos, várias traições e divórcios.

 Talvez Clark Gable seja o maior exemplo de como os mitos de Holywood já estiveram envolvidos em uma atmosfera muito mais sexual e confusa devido a necessidade de uma propaganda “respeiável” a respeito de suas imagens.

Com informações de :Grandes Astros do Cinema Por Paulo Silva Lopes e A VIDA SEXUAL DOS IDOLOS DE HOLLYWOOD Por NIGEL CAWTHORNE

sábado, 24 de setembro de 2011

Dica de filme: Surplus

Surplus é um dos documentários mais interessantes que eu já tive o prazer de assistir. Imagino que vocês devam estar pensando “mas documentário não é quase sempre chato?”. Digamos que esse formato de produção tem um público pequeno  no Brasil. Entretanto Surplus é o tipo de filme que é tudo, menos chato.



 Para começar Surplus não tem aquela linguagem típica de documentário que conhecemos com sequências de entrevistas emendadas uma na outra. Através de repetições de imagens e música eletrônica esse filme cria uma narrativa bem incomum para um filme de não-ficção.



Surplus trata de como a vida nesse planeta está ficando uma bosta por conta dos nossos hábitos de consumo. O filme começa ao som de música eletrônica que ao fundo possui uma voz discursando sobre a importância de se proteger a democracia.

 Esse filme cria uma narrativa lógica através da nossa cultura do remix sobre que caminhos estamos tomando para nossas vidas. Não só falando de questões ambientais. Em um dos momentos mais interessantes de Surplus é contada a história de um jovem que teria ficado rico muito cedo, mas estava angustiado. “minha mãe uma vez me disse que desejava que eu nunca tivesse ganhado tanto dinheiro”falou o rapaz na entrevista (Eu acho que eu nunca vou ouvir isso da minha mãe devido a minha pobreza blogueira)

 Sem dúvida Surplus é o tipo de filme em que você desconfia dessa democracia toda trazida pelo capitalismo, mas ainda assim não consegue ver muitas perspectivas além disso (ou será que eu estava meio deprimido quando vi o filme?)


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Insegurança com o corpo pode fazer mulheres perderem o desejo sexual

Não que uma mulher com mais de 100 quilos seja interessante, mas paranóia também não é algo realmente sexy



. Muitas mulheres ficam tão preocupadas em seguir algum tipo de padrão de beleza que quando não atingem esse formato de existir praticamente entram em parafuso. O homem percebe e se irrita com isso quando nota que a namorada ou esposa não fica despida diante dele ou só quer fazer sexo com a luz apagada.

 O mais assustador é que essa procura pela beleza institucionalizada pode levar a mulher à perda de libido sexual, afinal, quem vai conseguir transar e ter orgasmos quando se está preocupada com aquela barriguinha? Se você tem vergonha do seu corpo dificilmente vai conseguir fazer coisas legais como tirar a roupa para transar.

 O interessante é que esse nervosismo da mulher com o próprio corpo pode até vim do padrão de beleza criado socialmente, mas a maioria dos homens não está procurando esse padrão. Ou seja, grande parte dos machos do mundo estão cagando e andando se você tem celulite ou não.



 Para a pesquisadora Miriam Goldemberg a busca pelo corpo perfeito é chega mesmo a ser um retrocesso as liberdades femininas adquiridas nos últimos anos. Faz sentido. No lugar de patriarcado, academias. Para piorar essa situação ainda encontramos revistas que oferecem magreza com chás malucos e dietas alimentares retiradas de locais saudáveis como campos de concentração.

 No final das contas acho que é preciso equilíbrio com os nossos corpos (puta merda,mão acredito que vou terminar com esse post com esse papo natureba brega). Nem de mais, nem de menos.

*Com informações do livro: De perto ninguém é normal: estudos sobre corpo, sexualidade, gênero e desvio por Miriam Goldemberg

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Um som legal que achei por aí: karine Alexandrino

karine alexandrino, foi um som bem interessante que eu achei em uma tarde de gripe, febre e tédio. Tenho que admitir que essa música a música dessa mulher melhorou um pouco o meu dia então como sou legal decidir dividir isso com vocês.



Outra coisa que eu curti muito em karine alexandrino foi o visual artístico dela, isso no palco deve ficar muito legal a onda, mas como a moça aí está no Ceará e eu na Bahia, só posso dizer que achei essa música abaixo muito foda.



 Se quiserem mais desse som basta ir no site da trama virtual e baixar as músicas.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aniversário do filme O exorcista (1973)

O exorcista faz 48 anos hoje. O filme de terror americano mais incrível de todos os tempos entrava nas salas de cinema nos Estados Unidos da América em 1973 numa sexta, não treze, mas 22.



O trabalho dirigido por William Friedkin foi baseado em um livro escrito por William TPeter Blatty, também responsável pelo roteiro de O exorcista. Talvez por isso o filme tenha se parecido tanto com o livro (Claro, que não é igual. O livro tem mais detalhes das coisas. O suficiente para um cagão como eu ter medo de ficar em casa sozinho).

Existem muitos sites por aí falando que o livro que originou o filme é baseado em uma história real. Não nego, nem afirmo, honestamente não achei nenhuma fonte em que eu confiasse o suficiente para jogar essa afirmação nesse texto.

 O filme conta a história de uma garota de doze anos que é possuída pelo demônio Pazuzu. A princípio todos acham que ela sofre de alguma doença mental. A menina adquire uma voz masculina e ganha força física para atormentar todos que vivem na casa. Vários médicos examinam a garota, entretanto nada é encontrado. Nesse momento Chris MacNeil (Ellen Burstyn), mãe da guria possuída decide pedir ajuda a um padre. Não vou contar mais da história, pois esse blog é ético o suficiente para não ser disseminador de Spoilers.



 Poucos filmes originaram tantas lendas urbanas assustadoras quanto O Exorcista: Pegamos algumas no site da revista Mundo Estranho.

 1 - o ator Jack MacGowran, morreu após a sua participação no filme.

2 - O irmão de Max von Sydow,( padre Merrin) morreu na época em o ator estava gravando o filme

 3 - Um dos técnicos de cena morreu de uma forma que ninguém entendeu

4 - A atriz Ellen Burstyn, que fazia a mãe da garotinha endiabrada, se arrebentou na cena em que é atirada para longe pela filha, mas existe quem diga que isso foi culpa do diretor.

 Eu já ouvi histórias e mensagens subliminares  dentro do filme, coisas como a possibilidade dele atrair Pazuzu, entre outras. Loucuras a parte, O exorcista é desses filmes de terror que é assustador em todas as épocas, não falo isso como pessoa que acredita no sobrenatural ou coisa do gênero, mas como cinéfilo que gosta de filmes de terror filmados antes do meu nascimento.

Se um filme é bom o suficiente para criar lendas urbanas, ele sem dúvida merece ser perpetuado para a eternidade.

Obs: Não vejam os outros filmes que produziram como sequência, pois são uma desgraça de ruim.

Obs: Estou escrevendo esse post num medo da porra.


Curso para quem curte cinema

Nos dias 08, 09, 15 e 16 de outubro a Casa de Cinema vai apresentar a Oficina de Introdução ao cinema: teoria e prática para iniciantes. Quem vai ministrar  o curso é o cineasta Lázaro Faria, cineasta e atual presidente da Casa de Cinema da Bahia.

 Durante a oficina serão produzidos 3 curtas que serão exibidos para uma platéia de amigos e familiares, além do certificado do curso. Os vídeos ainda serão postados no you tube. O custo do curso é de R$200,00. Não está caro comparado à outras oficinas do gênero.

 Para se inscrever é preciso entrar em contato com o pessoal da Casa de Cinema da Bahia pelos contatos abaixo:

 casadecinemadabahia@yahoo.com.br
 (71) 3266-1243 – 13 às 17 hrs

 Mais informações: www.lazarofaria.com.br ou casadecinemabahia.blogspot.com

Balelas sobre a infidelidade feminina

Essa semana eu saí para tomar um leve porre com algumas amigas minhas (eu tenho que manter a rotina) e ouvi aquele velho bordão “mulher não trai, se vinga”. Tenho que admitir que acho isso uma bela falácia para acalentar bovinos.




 Na maioria dos casos as mulheres traem pelo mesmo motivo dos homens: tesão por alguém que não é o seu perceiro(a). Uma mulher infiel é condenada por todos que estão ao seu redor, então vem daí a necessidade de se justificar como vítima da situação. Falas como “Ele não me dava atenção”, “Eu estava infeliz na relação” ou ainda a clássica “Ele me traiu”são muito utilizadas como pretexto para infidelidade feminina.

 Não estou dizendo aqui que as mulheres estão mentindo sobre esse tema, tenho certeza absoluta que elas acreditam nessa conversa de vítima. “mulher não trai, mulher se vinga” é um dos muitos discursos que as senhoras e senhoritas assumem quando tem medo de parecer promíscuas.



 A “boa” reputação de uma mulher, muitas vezes está ligada a sua capacidade de não fazer sexo , se resguardar. O discurso da vítima na verdade é nada além do que uma forma da mulher se proteger de prováveis ataques da comunidade a sua volta devido a sua atitude não sociável de trair.

 Não estou aqui condenando a mulher infiel, mas essa conversa de que mulher só trai quando está infeliz na relação é só mais uma maneira de estabelecer a ideia de que a mulher tem menos desejo sexual que o homem. Ou seja, moças se tornam vítimas duas vezes. A primeira por temer o resultado dos seus atos, a segunda pelo mundo escroto em que vivemos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Confira o clássico curta Ilha das Flores






O curta - documentário Ilha das Flores, dirigido por Jorge Furtado na década de 1980,  fala sobre como o mundo pode ser uma porcaria devido às nossas relações comerciais.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dica de filme: Death Race 2000 (1975)

Nada de remakes nesse blog, a gente aqui só fala dos clássicos. Ou quase. Ou o que eu acho ser um clássico a depender do meu dia.



O filme Death Race 2000, de 1975, conta a história de o um futuro onde uma corrida televisionada era usada para fazer felizes uma população que estava sob um regime ditatorial. Para vencer essa corrida era preciso mais do que chegar primeiro, era necessário atropelar, quanto mais gente os competidores atropelavam, mais pontos ganhavam.

O personagem principal é o piloto Frankenstein (David Carradine). O cara é todo remendado devido a acidentes que sofreu durante as corridas, entretanto é conhecido como o melhor das pistas. Isso causa muita inveja em "Machine-Gun" Joe Viterbo (Sylvester Stallone) que odeia a ideia de ser sempre o segundo colocado quando Frankenstein está competindo.



Nada de cromado nos carros desses caras, mas  metralhadoras, lâminas e alguns dos atropelamentos mais bizarros que você vai ver em sua vida. Nesse filme você certamente vai ver bastante sangue, explosões, e um senso de moral bastante destorcido, ou seja, diversão para toda família.


É interessante pensar que Death Race 2000 é considerado como um filme Cult, tendo sido inclusive mencionado em A prova de morte (Quentin Tarantino). Acho que no final da contas, a gente faz os clássicos que queremos.

OBS: Death Race 2000 tem um tipo de continuação bizarra feita recentemente, não vejam, pois é uma merda. 




sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O que leva uma pessoa a ir contra a sua orientação sexual?

Ao contrário do que a maioria das pessoas imaginam, nem todo mundo que se envolve sexualmente uma vez na vida com pessoas do mesmo sexo é homossexual. Parasse absurdo eu sei, mas é verdade. Da mesma forma que um homossexual não se transforma em hereto por fazer sexo com alguém do sexo oposto.



Eu ainda tenho que falar: isso também não é bissexualidade, onde a pessoa tem desejo sexual por pessoas de ambos os sexos.

Mas o que é então? O que leva uma pessoa a ir contra a sua orientação sexual?

A curiosidade é um dos fatores. Não é incomum a gente ver adolescentes se relacionando com pessoas do mesmo sexo para saber como é. A vontade de saber qual é a sensação de se estar transando com pessoas do mesmo sexo não é algo exatamente incomum quando se tem pouca idade e muito  que aprender.

Existe a questão da necessidade, ou seja, só tem tu, vai tu mesmo. Isso é muito comum em locais de confinamento como prisões ou ainda em épocas de guerra, quando muitos homens estão em zonas de batalha com poucas mulheres disponíveis, ao contrário também rola.

O que vai definir a sexualidade de uma pessoa não está relacionado a nenhuma dessas circunstancia mencionadas anteriormente, mas sim a capacidade de possuir um relacionamento afetivo com pessoas.

Talvez classificar os humanos pelas suas “orientações” (qualquer dia desses eu falo por q esse termo é meio controverso)  sexuais não esteja dando muito certo. Talvez pensarmos na gente de uma forma com mais possibilidades seja melhor.
                                                                                                               

Fonte: Sexo secreto: temas polêmicos da sexualidade  Por Claudio Picazio     

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um som legal que achei por aí: Rockassetes



As vezes eu ando por aí procurando bandas novas para curtir enquanto escrevo. Então pensei, por qual razão não deveria dividir alguns dos meus achados com vcs?




A banda Rockassetes sem dúvida está na minha lista de achados mais legais, é o tipo de som que eu escuto enquanto fumo um cigarro no meu apartamento e procuro algum livro escrito por alguém cool.


Vocês podem achar mais do material desse pessoal de Aracaju clicando aqui.

Um pouco de Marlene Dietrich

Considerada por muitos como a maior rival de Greta Garbo no Cinema Marlene Dietrich sem dúvida era a personificação da palavra “Sexy”.


Marlene nasceu em 1901 na Alemanha e desde muito cedo demonstrava que sabia provocar desejos sexuais nos outros.Aos 16 anos ela se vestia de homem em algumas ocasiões, em outras usava os vestidos minúsculos de sua tia. Esses vestidos escandalosos para a época a teriam ajudado em seu início de carreira devido a exposição das belas pernas da diva.



Aos 21 anos de idade ela se casou com o diretor de cinema Rudy Sieber, Marlene não se importava com os casos sexuais do marido com outras mulheres, afinal, ela também tinha casos sexuais com outras mulheres e homens. Mesmo com vários casos extraconjugais dos dois lados o casamento durou até a morte de Rudy, aparentemente era uma relação “aberta”.

Após o sucesso do filme Anjo Azul de Josej Von Sternberg, Dietrich foi considerada a personificação do sexo. Antes mesmo do lançamento de Anjo Azul alguns empresários americanos se interessaram em levar a atriz até Hollywood, era um caminho muito natural para artistas europeus. Greta Garbo o havia feito como outros tantos.

Marlene Dietrich morreu em 1992 e entrou para a história como uma grande atriz e uma das mulheres mais charmosas que o mundo já viu.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dica de livro: Dan Leno e o Golem de Londres



Nesse interessante trabalho do Peter Ackroyd você vai achar desde artistas de circos a um serial killer que recebe a alcunha de uma lenda. O livro é um suspense interessante, obviamente  gastamos muito tempo de nossa leitura tentando descobrir quem seria o “Golem”.

O que eu achei legal no livro foram os personagens. Nada de mulheres choronas ou homens heróicos, meio que ninguém é gente boa nessa história. Para quem curte narrativas sombrias,   Dan Leno e o Golem de Londres certamente é uma boa pedida.

Sitoc In Rock




Neste sábado, 17/09 vai rolar Sitoc In Rock  com as bandas Modus Operandi, Desrroche, Código Remoto, Identidade Ignorada e Sbórnia Social.

O som dessa galera já é conhecido aqui em Salvador de  quem curte músicas do cenário alternativo. Como é o caso da banda Modus Operandi que resiste  na capital baiana a mais de 10 anos (confira o som deles abaixo). 






Quando:17/09/2011  (Sábado) - 17 hs
Onde: Espaço Sitoc - Rua do Passo, Pelourinho
Quanto: R$ 8,00

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Comemore o dia mundial sem carro

Nesse 22 de setembro é o  dia mundial sem carro. Essa iniciativa bem legal teria surgido de duas necessidades existentes no mundo inteiro. A primeira é a falta de espaço para a locomoção de tantos veículos automotivos nas grandes cidades, afinal, quem não odeia um congestionamento? Qualquer dia desses vão derrubar seu AP pra construir uma rodovia.


O segundo motivo obviamente seria uma diminuição na poluição existentes nas cidades hoje. Não existe contra indicação sobre poder respirar.

Aqui em Salvador vai rolar uma comemoração nesse dia. A concentração vai começar as 19:30 no Dique do Tororó. No estacionamento próximo aos restaurantes. A parada está sendo organizada pelo coletivo Massa Crítica que tem como objetivo fomentar a utilização de bicicletas em Salvador.

Dia mundial sem carro
Quando: 22 de Setembro- 19h
Onde: Dique do Tororó
Recomendação: seria legal levar a sua bicicleta 

Fonte da imagem: Ecologia Online 

Novo álbum do VJ China está disponível para download grátis

O novo disco  do Vj da MTV, China, já está disponível para download gratuito através da trama virtual . O álbum Moto Continuo contém 11 músicas bem legais e conta com participações de artistas como Pitty e Tiê
Eu tava com vontade ver o álbum novo do China desde o lançamento do sigle “só serve para dançar”. O clipe dessa música  teve participação de garotas fãs do trabalho do cara. Só para constar: todas as garotas desse vídeo  são gatinhas(Confira no vídeo que está no final deste post)



Se você tá com vontade de baixar esse disco basta ir ao site da trama virtual. Só lembrem que você tem que está cadastrado. Levei uma hora para fazer o download  do CD, pois havia esquecido desse detalhe (Eu em momento de inteligência).



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Alimento dos Deuses

Vídeo legal feito pelo camarada Ulisses Nogueira. Esse trabalho conta como ficaram as regiões que viviam do cacau após a vassoura de bruxa.


O Alimento dos Deuses está concorrendo no  Concurso Internacional de Vídeo na Internet sobre Cacau e Chocolate, promovido pelo Goethe-Institut Salvador-Bahia / ICBA . Quem estiver com vontade de ir dá uma olhada em outros trabalhos desse concurso pode ir no site .





sábado, 10 de setembro de 2011

Death Valley: um seriado para quem gosta de zumbis

Eu vivo declarando meu amor por produções que envolvem zumbis. Bem, e aqui estou eu me repetindo por causa do seriado Death Valley produzido pela MTV americana.


O seriado conta a história da Undead Task Force, uma unidade de polícia especializada em caçar monstros. É que por algum motivo estranho zumbis, vampiros e lobisomens começaram a aparecer em um bairro de Los Angeles. Os zumbis não são o foco dessa série, mas garantiram as mortes mais legais até agora, além do mais eu já falei o quanto eu gosto de zumbis?

Os personagens dessa série passam por todo tipo de situação bizarra com aquele senso de humor torpe e violento presente em quase todos os tipos de produção envolvendo zumbis. Além de obviamente mortes muito estranhas e sanguinolentas.



Outro fator que me faz gostar muito dessa série é a forma como a narrativa dela é contada. Death Valley utiliza a idéia de que a história é mostrada a partir do ponto de vista de uma equipe de TV que acompanha os policiais dessa divisão. Seria como um Polícia 24h (Band) com gente morta andando nas ruas.

Death Valley acabou de começar e ainda está em seu segundo episódio. Para quem é fã de tudo que envolve humor e morte essa série definitivamente é muito legal e vale apena acompanhar, pois ela promete.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Banana do inferno: fanáticos parte II



Videocast do blog Isto é uma Banana. Já pedimos desculpas por mostrar essa merda

Vintage: roupas com história

Usar roupas que faziam parte do grada-roupa da sua avó, essa é a essencia da moda Vintage ou Retrô. Podem ser dos anos de 1980, 1970, antes do século XIX. Tudo anexado nessa forma de vestuário que tem como objetivo trazer de volta o que teoricamente já teria ido embora.




Já é comum se pensar que na cultura pop percebemos como há 20 anos produzíamos coisas legais. A quem diga até que esse processo seja um círculo vicioso e de tempos em tempos olhamos parar o passado e vemos suas maravilhas. Do nada notamos que deixamos algo legal passar.

O vintage em todas as suas formas tem esse objetivo: lembrar ou tentar fazer retornar algo que teoricamente já teria perdido a legitimidade, mas por algum motivo estranho a gente se identifica com essa moda de outras décadas.

A galera tem que lembrar que roupas são um extenção das nossas personalidades, então o retrô nada mais é do que uma expreção de nossa saudade. Mas se eu gosto de vestir roupas de épocas em que eu não estava nascido ainda? Certo, você, garoto de 15 anos, nunca teve vontade de ir ao Woodstock, ou ver os mutantes tocarem com a Rita Lee no vocal, ou mesmo acompanhar um dos antigos festivais da canção na TV Record?

Não que hoje não existam coisas legais, mas às vezes a gente senta falta daquilo que não teve.

Obviamente ver nossos artistas favoritos usando essas roupas também é uma motivação para o retrô. Mitos e simbolos são sempre mitos e simbolos. Quer a gente goste ou não, eles governam as nossas vidas. Ver nossos artistas favoritos usando roupas que chamos legais é um ótimo insentivo para estourar o cartão de crédito.


Não se limite a esse post mediocre. Você pode achar mais informações no artigo. A História inventando Moda: A influência da memória na criação de coleções de moda com referência no passado de Rochelle Cristina dos Santos

Eu quero ver o filme Corações Sujos

O filme Corações Sujos do diretor Vicente Amorim conta a história de um grupo nacionalista pertencente a colônia japonesa brasileira na década de 1940.

 Esses caras que não acreditavam  que o Japão  havia sido derrotado na segunda guerra resolveram que iriam lutar contra o governo brasileiro e todos os japoneses que duvidassem da vitória do imperador.



Os “inimigos” de origem japonesa recebiam o apelido especial de “Corações Sujos” por terem acreditado nas “mentiras” dos aliados. Essas figuras eram consideradas derrotistas pelos membros do grupo. Doidera, né? E se eu te disser que  esse filme é “baseado em fatos reais”?

A base dessa narrativa  é um  livro-reportagem (de mesmo nome do filme) escrito por Fernando Morais. Nesse texto  esses acontecimentos são contados de uma forma muito bem detalhada e documentada.

O filme Corações Sujos, já andou bombando nos festivais de cinema de Montreal e Paulínia e  parece agradar por onde passa. Ao menos do livro eu gostei e honestamente estou com uma puta vontade de ver essa história na telona. A estreia nacional está prevista para o final do mês de outubro e a gente fica aqui no aguardo

Mais informações sobre o filme no site http://www.coracoessujos.com.br/


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Banana do inferno: fanáticos



Videocast do blog Isto é uma Banana. Já pedimos desculpas por exibir essa merda

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Um pouco de Rodolfo Valentino

Rodolfo Valentino deve ter sido um dos primeiros exemplos de amante latino no cinema. Entrou para a história como o maior conquistador do mundo cinematográfico, quando morreu aos 31 anos (1926) de úlcera no estômago varias de suas fãs teriam se suicidado e outras tantas choraram horrores pela morte do ídolo.


Durante sua adolescência, Valentino se meteu em um bocado de problema por conta das suas conquistas amorosas, chegando mesmo a ser expulso da escola onde estudava por isso. Quando chegou a américa desempregado e ferrado viu-se obrigado a trabalhar como gigolô para conseguir dinheiro, aparentemente era bom no que fazia já que tinha em sua clientela as mulheres mais ricas de Nova York.



Rodolfo teria entrado para o cinema com seu charme latino deixando a esposa de um diretor de cinema apaixonada pelos movimentos corporais de Valentino durante o tango.

Esse personagem que fez tantas mulheres suspirarem se casou duas vezes, em ambos os casos com mulheres que possuíam a fama de serem lésbicas. Nos processos de divórcio Rodolfo Valentino foi obrigado a afirmar que o casamento não havia sido consumado. Jean Acker, primeira esposa de Valentino o rechaçou logo após o casamento, diante de metade de Hollywood, sendo que a união dos dois não foi consumada. A segunda esposa praticamente dominava a relação dos dois.



Esses relacionamentos com suas esposas criaram a fama da Homossexualidade do grande amante latino, muitos jornais o acusavam de ser responsável por deixar o macho americano feminino.

Apesar de tantas polêmicas envolvendo a sexualidade Rodolfo Valentino, dormiu com várias mulheres do mundo do cinema e fora as suas duas ex- esposas, nenhuma delas teria reclamado em público.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dica de livro: A menina que roubava livros

“Quando uma história é narrada pela morte, ela deve ser lida”. Eu não lembro quem foi que falou isso sobre o livro A menina que roubava livros escrito por Markus Zusak, mas devo dizer que essa fraze é perfeita para definir esse trabalho literário muito legal.




Sim, toda a história é narrada pela morte. O título pode parece meio infantil, mas é garantido que a leitura não é. Esse interessante texto conta a história da menina alemã Liesel Meminger que rouba livros dos mais diversos (e às vezes inúteis) tipos.

A história se passa na Alemanha nazista, em uma época onde ou você era alemão ou era o resto. Liesel Meminger e seus familiares eram o resto. O interessante desse trabalho é que ele mostra historicamente como os nazistas coagiam as pessoas a se filiarem ao seu partido.

Embora seja uma ficção A menina que roubava livros conta em vários trechos como a família (que não era judia, nem pertencia à minoria étnica alguma) adotiva de Liesel Meminger sofreu. Primeiro financeiramente, já que quem não estava no “partido” não arranjava trabalho facilmente. Depois o medo constante quando as cidades começaram a ser bombardeadas pelas tropas aliadas. Imaginem o seguinte, se hoje com toda essa “tecnologia” misseis caem no lugar errado, pense naquela época? O livro mostra bem o medo dessas pessoas que temeram pelas suas vidas durante a segunda guerra mundial.

Quando eu li esse livro (da primeira vez) me senti um tanto quanto desolado com o mundo. Acho que talvez essa seja a intensão do texto, lembrar que o os humanos são os seres mais assustadores que a terra já viu ao ponto da narradora (a morte) fazer a seguinte afirmação: “Os seres humanos me assombram”. Isso me parece assustador para porra.

Erika Lust : pornografia para mulheres

A sueca Erika Lust é produtora de filmes pornôs desenvolvidos especialmente para mulheres. Essa moça formada em formada em ciências políticas com especialização em feminismo pela Universidade de Lund, na Suécia é tem um estilo bem legal para criar pornografia.
 
 


Com a sua produtora Lust Films Erika trabalha criando filmes pornôs onde a ótica feminina está na tela e as fantasias sexuais de mulheres são representadas em seu roteiro. Ela basicamente renega a ideia de muitas feministas radicais que acreditam na pornografia apenas como mais uma forma do homem mostrar seu poder. A ideia de Lust seria criar uma discussão a respeito do que as mulheres (e os homens também) querem na hora de transar através do seu trabalho, não apenas mais uma forma de excitação sexual.

Existem muitas reclamações a respeito do machismo inserido na pornografia que é feita para homens e quase sempre por homens. Geralmente as garotas simplesmente não se identificam com aquela pessoa de bunda enorme gemendo desgraçadamente sobre um pau. Não é atoa que boa parte das fantasias realizadas no cinema pornô são direcionadas ao homem e não é por acaso que muitos caras acham que toda mulher transa como uma atriz pornô.

Filmes produzidos por Erika não são só ideologicamente necessários, mas também comercialmente. Atualmente as mulheres são as maiores consumidoras de produtos eróticos, já que a maioria dos homens são muito cagões para entrar em uma sexy shop. Entre vibradores, óleos, lâminas, você imagina seu namorado comprando alguma coisa dessas numa loja? Nos últimos anos esse tipo de pornô direcionado para mulheres está ganhando força devido a um mercado ainda carente desse produto, capitalismo baby.

Você pode achar mais do trabalho de Erika em seu site


domingo, 4 de setembro de 2011

Swing: você consegue lidar com isso?

Swing. A prática da troca de casais na hora do sexo é o que a maioria das mães brasileiras chamariam de “safadeza”, mas será que isso não pode melhorar o seu relacionamento?




Quem nunca se sentiu culpado por está fantasiando sexo com um(a) amigo(a) da parceira? A verdade é que essas coisas acontecem, fidelidade mental é um lance humanamente impossível em minha opinião. O que rola é que normalmente a gente não conta isso para os nossos parceiros. No Swing o lance seria mais aberto, pois existe uma dissociação do sexo e do amor, a prática de dar uma trepadinha visa dar vez a necessidades do casal.

No artigo Swing, o adultério consentido de Olivia von der Weid, conta muitas vezes que os casais frequentadores de casas de swing afirmam ter ganhado mais cumplicidade com o parceiro. Esses casais relatam que após começarem a praticar swing passaram a “olhar” mais um para o outro, se preocupar mais com o outro lado da relação. Nesse ponto reapareceria o amor.

Mas é claro que nem tudo são flores, em outro artigo da mesma autora é relatado que alguns homens ficam tão ansiosos com a primeira noite de Swing que simplesmente bate a paumolescencia. Não é de se espantar, já que homens são inseguros por natureza, tem medo de não serem os fodões que foram educados para ser.

Existem ainda aqueles que contratam prostitutas, ou chamam amigas para poderem ir a casa de swing sem levar as esposas. Nesse caso o Swing acaba virando apenas mais uma forma de adultério.

Acho que chamar o swing de adultério quando os membros do casal consentem com a prática exagerado, afinal, trair tem um significado muito amplo para se restringir a sexualidade. Acredito que a grande pergunta que deve ser feita quando um casal pretende participar de algo como isso é: eu consigo lidar com essa onda?



*Não se limite a esse post medíocre, você pode achar mais informações clicando nos links abaixo.

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sábado, 3 de setembro de 2011

HOBO WITH A SHOTGUN, mais uma do projeto Grindhouse

Um dos trailers falsos do projeto Grindhouse dos diretores de cinema Quentin Tarantino e Robert Rodriguez se transforma em filme de verdade, ho yes!




HOBO WITH A SHOTGUN conta a história de um morador de rua que decide fazer justiça com uma escopeta em uma cidade completamente ferrada onde sem tetos são mortos no meio da rua.

Quem assume a direção dessa trama fantástica é o canadense Jason Eisener que já tem uma certa experiência em filmes sanguinolentos. Em 2008 dirigiu o curta “Treevenge” onde árvores de natal resolvem se vingar dos humanos pelo assassinato em massa desses seres de folhas ocasionado por lenhadores. Nem as crianças se salvam (quem achou isso muito legal levanta a mão).

Não é a primeira vez que um dos trailers falsos do projeto Grindhouse vira filme de verdade. Em 2010 Machete, estrelado pelo Danny Trejo entrou em cinemas do mundo todo. Era um filme divertido que abordava questões sérias como corrupção e a política de imigração na América do Norte. E o Machete mata um bocado de gente com um facão enorme.

Para quem quer ver alguém que normalmente seria mostrado como uma vítima da sociedade ser transformado em um herói sanguinário esse filme é uma ótima pedida: HOBO WITH A SHOTGUN


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Histórias de um pedaço de roupa: a minissaia

Eu não sou um especialista em moda, mas em minha humilde opinião, as minissaias são o equivalente feminino da Jaqueta de couro para motoqueiro.




Antes de continuar com esse post vamos conceituar o que seria uma minissaia.

Tecnicamente uma minissaia seria uma saia cujo fim ficaria 10 centímetros acima do joelho, ou seja, algo que realmente permite a nós homens verem pernas de mulheres, legal não?

Essa peça de roupa tão associada a mulheres que sua mãe beata não deixaria vc namorar nunca, teria sido invenção simultânea de dois Designers Mary Quant e André Courregés. Em 1964 Quant apresentou as minissaias para o mundo em Paris, e não demora muito para que elas se tornem uma febre entre as garotas.

A minissaia acaba virando um símbolo político da revolução sexual da década de 1960. Era um tipo de marca para garotas modernas que ouviam Beatles e Rolling Stones, assim como as Jaquetas de Couro e os filmes do James Dean.




O corpo da mulher sempre foi visto como algo pecaminoso no ocidente, o que leva o homem ao erro por assim dizer. Entretanto na década de 1960 que tinha esse espírito mais transgressor, muitas mulheres colocavam minissaias e queimavam sutiens com a ideia de obter controle sobre sua sexualidade. Mostrar as pernas nessa época acaba se transformando numa forma de mostrar o quanto a mulher tem poder sobre seu corpo, mas obviamente teve muita gente que achou isso uma desculpa para piriguetagem

A minissaia hoje ainda tem sua imagem degradada, a mulher que a usa ainda pode ostentar a posição de piguete a depender do círculo social onde esteja, mas, por favor, moças não abandonem essa peça de vestuário legal e com uma história tão interessante.



*Não se limite a esse post medíocre você pode achar mais informações sobre o assunto no livro MODA - UM CURSO PRATICO E ESSENCIAL (ERIKA STALDER,STALDER, Erika e KRIETZMAN, Ariel) e no artigo OLHARES SOBRE O FEMININO: O DESEJO, O AMOR E O SEXO EM DIFERENTES TEMPOS (Lúcia Helena da Silva Joviano)

Notas sobre as reputações femininas

Eu achoessa discursão um tédio, mas ela veio povoar a minha cabeça depois que  ouvi o seguinte diálogo:

_Você viu que fulano terminou com beltrana?


_Pelo que ele me falou, descobriu o que ela fazia quando era solteira e foi embora.


_Ela não deveria ficar contando às pessoas que já transou com outros homens


_Essas mulheres que querem mostrar o quanto são modernas!


_Vamos rezar?


_Vamos.


Peço desculpas aos membros de grupos religiosos se eu os ofendi, mas eu juro que ouvi essa merda hoje.

As mulheres são estranhamente divididas entre as santas e as vadias. Como se a maior virtude feminina fosse a incrível capacidade de negar ao sexo. Isso sem dúvida é um lance de uma moral muito dúbia.

O homem adora mulher que pratica sexo casual, ou seja, sem compromisso, entretanto para uma noite apenas, nada de relacionamentos sérios com essa garota. Aparentemente, nós, do clã do Charles Bronson temos muito medo de ser traídos ou comparados com outros caras, por isso tanto medo de mulheres que transam casualmente. Aquela onda: mulher para transar e mulher para namorar.



A verdade é que um homem para poder lidar com uma mulher que já tem bastante experiência com sexo precisa ter alto confiança, ou então a neurose vai bater como uma bad trip. Na verdade boa parte dos problemas que os homens têm com as mulheres provem  de duas fontes: medo de ser corno e medo de não ter o domínio da situação.

Talvez a maior questão a respeito disso seja que as mulheres começam a temer por suas reputações e deixar de fazer coisas que acham divertidas, por medo de ficarem “faladas”. Sim, em 2011, existe ainda esse negócio de mulheres faladas. Aquelas que recebem o título infeliz de “vadia” são quase marginalizadas pela comunidade onde existem. É mais ou  menos  como se o sexo fosse algo criminalizado. A verdade é que o mundo ainda não está pronto para lidar com a individualidade de quem quer que seja.

*Não se limite a esse post medíocre, o livro TRANSFORMAÇAO DA INTIMIDADE, A: SEXUALIDADE, AMOR E EROTISMO NAS SOCIEDADES MODERNAS  de Anthony Giddens tem mais informações.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Banana do inferno: toda mulher merece um vibrador



Videocast do blog Isto é uma Banana. Desde já, pedimos desculpas por exibir essa merda.

Dica de filme: Donnie Darko

Esse filme legal conta a história de Donnie Darko, um adolescente diagnosticado com esquizofrenia que começa a ver um coelho enorme chamado Frank. Certo, vocês devem estar achando que essa é só mais uma história chata sobre alguém que fica doente e se recupera, mas não se enganem, pois eu não indicaria esse tipo de tédio fofinho.




O lance é que Frank aparenta ser muito mais do que uma alucinação de um guri com problemas, na verdade o coelho vem até Darko para lhe avisar que o mundo está prestes a acabar.

Acho que o grande mérito desse trabalho é a contestação da realidade, já que o público fica o tempo inteiro na dúvida se Darko é louco ou se as teorias a respeito de viagem no tempo são verdadeiras e o resto dos personagens é que são ingênuos. A verdade é que Frank acerta várias vezes em suas recomendações ao garoto, isso deixa a gente confuso pra porra durante o filme, mas o legal é que o próprio Darko não confia muito em Frank. Provavelmente por ele ser um cara vestindo uma fantasia horrível de coelho.

Você pode conferir ainda nesse filme a participação de Patrick Swayze interpretando Jim Cunningham. Esse personagem, que é uma mistura de Silas Malafaia com maníaco do parque, passa por situações bem desconcertantes graças ao jovem Donnie, então se você curte ver um chato da auto-ajuda ser sacaneado veja esse filme. Eu vi e curti.



A trilha sonora também tem um ponto de destaque nesse trabalho. Se você gosta de músicas da década de 1980, vai gostar dessa onda (confira o vídeo no final desse post). Eu particularmente acho que o diretor Richard Kelly, estreante na época, fez um trabalho muito foda no roteiro e na direção desse filme. Com certeza Donnie Darko (2001) já é um clássico cult.