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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O que leva uma pessoa a ir contra a sua orientação sexual?

Ao contrário do que a maioria das pessoas imaginam, nem todo mundo que se envolve sexualmente uma vez na vida com pessoas do mesmo sexo é homossexual. Parasse absurdo eu sei, mas é verdade. Da mesma forma que um homossexual não se transforma em hereto por fazer sexo com alguém do sexo oposto.



Eu ainda tenho que falar: isso também não é bissexualidade, onde a pessoa tem desejo sexual por pessoas de ambos os sexos.

Mas o que é então? O que leva uma pessoa a ir contra a sua orientação sexual?

A curiosidade é um dos fatores. Não é incomum a gente ver adolescentes se relacionando com pessoas do mesmo sexo para saber como é. A vontade de saber qual é a sensação de se estar transando com pessoas do mesmo sexo não é algo exatamente incomum quando se tem pouca idade e muito  que aprender.

Existe a questão da necessidade, ou seja, só tem tu, vai tu mesmo. Isso é muito comum em locais de confinamento como prisões ou ainda em épocas de guerra, quando muitos homens estão em zonas de batalha com poucas mulheres disponíveis, ao contrário também rola.

O que vai definir a sexualidade de uma pessoa não está relacionado a nenhuma dessas circunstancia mencionadas anteriormente, mas sim a capacidade de possuir um relacionamento afetivo com pessoas.

Talvez classificar os humanos pelas suas “orientações” (qualquer dia desses eu falo por q esse termo é meio controverso)  sexuais não esteja dando muito certo. Talvez pensarmos na gente de uma forma com mais possibilidades seja melhor.
                                                                                                               

Fonte: Sexo secreto: temas polêmicos da sexualidade  Por Claudio Picazio     

domingo, 21 de agosto de 2011

A lenda do fim da família


Quem nunca escutou essa conversa de que a família estaria acabando? “Precisamos defender a família” Eu como bom membro de um mundo patriarcal já ouvi essa merda várias vezes.

O que ocorre na verdade é uma mudança no perfil familiar. Eu honestamente não tenho conhecimento técnico o suficiente para dizer que perfil novo seria esse, mas garanto que não é o fim da família.

Manuel Castells no livro O poder da Identidade (sim, eu sou fã desse cara) diz que a família não vai acabar, essa instituição está apenas enxotando o patriarcado dos nossos caminhos e isso pode gerar algumas reações desagradáveis, como mais violência e estigmas gerados por parte das pessoas ou grupos que não se adaptam a isso.

Eu particularmente acho que esse discurso está mais relacionado ao medo que as pessoas estão sentindo com a mudança nesses formatos. Cuidado galera com esses “protetores da família” muitos deles podem ser pessoas não muito legais tentando usar o seu medo das mudanças como arma ou forma de ganhar um troco.

Acredito que a família não precisa de defesa, toda essa barulheira que a gente anda ouvindo por aí é coisa de grupos que, como disse no livro já citado de Castells, “estão cavando trincheira para garantir a sua legitimidade”. Em fim, é guerra meu camarada.

*Eu coloquei um autor para me justificar, pois caso o contrário vcs não acreditariam em mim. #acadêmicos_malditos


Fonte da foto: http://cabinet.weblog.com.pt/arquivo/2006/10/a_teoria_da_evolucao_e_os_seus_2

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A soteropolitana Gina D`Mascar sob a voz de Aldo Zeck, o criador

*Entrevista feita em 2010


O espetáculo com Gina D’Mascar já se tornou um dos clássicos da cultura GLBTT soteropolitana. Com sua mistura de comédia de improviso e show de Drag, as risadas do público são garantidas. Agora o Isto é Uma Banana apresenta ao leitor o criador dessa personagem: Aldo Zeck.

Como surgiu a personagem Gina d´mascar?

Aldo Zeck – Na época eu trabalhava no extinto Camarim Bar, e o meu chefe pediu pra que eu procurasse uma Drag para se apresentar e diversificar as atrações do lugar. Eu procurei por alguns lugares, gostei de muita coisa que vi, mas eu queria alguma coisa nova, então eu pensei ‘Bem, eu sou ator, posso fazer isso’. A idéia do nome surgiu da forma mais inusitada possível. Tinha um caixa de fósforos Gina próximo a mim, e as pessoas ao meu redor comentavam sobre o fato de mudarem a foto da moça por um desenho, e eu disse: ‘Imagina a Gina da caixa de fósforos velha, um bagaço mesmo’. Então eu peguei um palito de dentro da caixa e comecei a mastigar. Foi quando eu falei: ‘É Gina D´Mascar!

Como foi o primeiro show?

Aldo Zeck- Do mesmo jeito que é até hoje. Subo no palco com cara e coragem, não tinha pensado em como ia ser, não tinha quadro, nada. Havia o ‘bate e volta’ com a platéia o tempo todo. Depois eu fui criando alguns quadros, que ficaram conhecidos por sempre serem pedidos pela platéia, como o Pica Comigo. Como a minha formação é teatral, eu nunca tive muita dificuldade com isso.

Como você vê essa escalada do humor improviso atualmente?

Aldo Zeck- Eu acompanho muito que é feito hoje, adoro o 15 minutos, e o Comédia MTV, acho muito interessante, e adoro o Marcos Mion.

Você faz esse humor de improviso há quanto tempo?

Aldo Zeck- Há pelo menos 15 anos. Comecei a fazer teatro na minha cidade natal, Maceió, com espetáculos infantis. Depois participei de um projeto chamado Assaltarte, composto por eu e mais dois amigos. Nós pintávamos a cara, usávamos uma pistolinha de água, e íamos de bar em bar, fazendo o resumo político para os clientes. No final a gente passava um chapeuzinho para arrecadar o dinheiro, tudo com muito humor e sátira.