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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dica de Filme: Young at Heart



Poucas coisas são tão legais quanto ouvir um grupo de velhinhos cantando uma música do The Clash. Na verdade, a gente só sabe o que é punk de verdade quando vê uma senhora de aproximadamente 90 anos cantando SHOULD I STAY OR SHOULD I GO ?


É nessa onda que começa o filme Young at Heart , um dos documentários mais interessantes que eu já tive a oportunidade de ver. Com a idade média de 80 anos, o coral Young at Heart (daí o nome do filme) é famoso no mundo inteiro (menos no Brasil) por ter em seu repertório canções de bandas como Ramones, Sonic Youth e Radiohead.

Não quero entrar nessa história de lição de vida, acho que cada pessoa deve existir como achar melhor. Acho que o grande lance do filme é a gente olhar coisas tão ligadas a juventude na boca de pessoas com mais de 80 anos, é inusitado para os olhos e divertido para a mente.

 O coral Young at Heart é um contraponto ambulante e por isso o documentário que conta a sua história é uma ótima pedida para quem é fã de música pop.

Um som legal que achei por aí: Bonde Do Rolê - Solta O Frango (2007)



Me amarro no bonde do rolê, e se você gosta de bizarrices vai gostar também- Longa vida ao trash

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pirataria não é culpada pelos prejuízos de empresas


O fechamento do Megaupload essa semana evidenciou o quanto as grandes empresas de música e cinema, além do próprio governo não estão prontos para lidarem com a base da Internet atual que é o compartilhamento e o conteúdo colaborativo.



Antes que alguém fale sobre a pirataria, devo avisar aos ingênuos que isso pouco tem relação com os filmes que você baixa em blogs de gente anarquista por aí.

Acredito que a grande questão do ataque aos sites de compartilhamento e do atual prejuízo que a indústria do entreternimento americano vem levando, está ligada na autonomia que o artista ganhou nesses últimos dez anos.

Embora ter uma gravadora nas costas seja uma grande vantagem para um músico, hoje ele tem a opção de dar uma banana para o sistema se quiser e vender horrores. Isso foi propiciado pelo compartilhamento de arquivos na Internet que divulga qualquer coisa.

Não é a pirataria que está ferrando os grandes estúdios de cinema, mas sim a incapacidade deles de se perguntar como ganhar dinheiro na Internet.

Só posso falar o que eu acho na lata: todo mundo vai levar ferro nessa guerra.

Derrubem os sites de compartilhamento que existem, a Internet vai arranjar uma outra forma de disponibizar seriados e filmes sem controle. Tudo o que estão conseguindo é comprar uma brigar que não pode ser vencida. A prova disso foi o ataque insano do coletivo Hacker Anonymous que botou abaixo até o site do FBI

Uma pequena amostra de como é estúpida essa indústria sem dúvida é o VEVO, canal do You Tube destinado a artistas poderosos de gravadoras fodonas.

Em muitos vídeos do VEVO é impossível que se incorpore o produto com o código para um blog ou qualquer outra página. Entretanto com qualquer programente vagabundo como o Youtube Downloader é possível fazer o download gratuito desses trabalhos.

Ao Incorporar um vídeo músical no meu blog eu estou fazendo propaganda gratuita do seu produto, idiotas! Quando eu baixo o vídeo, vou ficar em casa escutando a música sozinho em casa tomando umas cervejas.

A guerra contra o compartilhamento com projetos de lei como a SOPA e PIPA vão dar tanto resultado quando a luta americana contra a pornografia e o rock nos anos de 1960 e 1970. Nem o Rock ou a pornografia acabaram ou ficaram mais leves (ainda bem! O que seria da vida sem pornografia e rock?)

O compartilhamento de arquivos e produção colaborativas são um aspecto da cultura mundial. Você não luta contra a cultura, ou sai da frente dela ou lida com ela, caso contrário, é melhor atualizar os currículo CEOs.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Em São Paulo – Museus

Eu irei escrever alguns posts com algumas das experiências que eu vivi enquanto visitava minha cidade durante as férias de dezembro e janeiro. Dividi os textos de acordo com os lugares e coisas que eu fiz, então esse será o primeiro de alguns que ainda virão por aí. Para começar, o tópico com mais novidades: Museus. Eu nunca havia visitado nenhum dos listados abaixo, e tive uma bela surpresa justo naquele que eu visitei no último dia das minhas férias.

Vale lembrar que toda essa jornada pelos museus foi acompanhada da minha linda amiga Vanessa, que foi uma companheira mais do que excelente. Eu até cheguei a fazer uma listinha de todos os lugares que eu queria conhecer e, infelizmente, não deu para ir em todos (o MASP mesmo ficou de fora :/), mas os que conhecemos valeu super a pena.


O nosso passeio iniciou no Museu da Língua Portuguesa, que honestamente, não tinha muita coisa para se ver ou fazer. É bonito e tem coisas interessantes, mas não sei se na próxima vez que eu for a São Paulo vou querer visitá-lo. Todos os outros lugares me deixaram com vontade de quero mais, exceto esse. O que vale a visita ao lugar é o prédio onde fica o museu: a Estação da Luz. Definitivamente lindo!


Agora já que você está por ali, é só atravessar a rua e pronto, está na Pinacoteca. Essa sim, muito linda e cheia de coisas mais lindas ainda para olhar. Só indo lá para entender o tamanho do lugar e a quantidade de opções de salas com diversos tipos de exposições. Quero voltar lá sempre.





Dali partimos para a o Centro Cultural Banco do Brasil, que fica relativamente perto, e dá para ir andando. Lá vimos uma exposição que utilizava coisas como linhas, papelão, retalhos de tecidos, etc, para construir móveis e afins. Tinha uma poltrona feita inteiramente de ursinhos de pelúcia que me conquistou.



Ali pertinho tem a Caixa Cultural, que fica em um prédio enorme, com bastante espaço de circulação. Foi aí que eu e Vanessa nos deparamos com as máquinas de escrever. Elas faziam parte de uma exposição, e podíamos utilizá-las à vontade. Apesar de quase nenhuma delas estar funcionando direito (só a máquina que Vanessa usou) ficamos nos divertindo à beça escrevendo várias coisas sem sentido e rindo com o que os outros visitantes haviam escrito e deixado por ali.
Ao final, não tivemos coragem de deixar nossas “obras de arte” e cada uma dedicou o que havia escrito para outra e levamos para casa.



Todos esses lugares visitamos no mesmo dia, e na lista ainda tínhamos Museu do Ipiranga e MASP. Infelizmente, não conseguimos ir em nenhum dos dois, mas daí, no meu último dia de férias, eu e a Vanessa fomos ao Museu Catavento, e foi definitivamente um dos passeios mais divertidos que eu fiz. Só pelo lugar onde fica o museu, já vale a visita: Palácio das Indústrias. Um baita prédio, daqueles que lhe fazem sonhar coisas do tipo “ah queria morar aqui”.



O que tem para conhecer no Catavento é mais impressionante ainda. São diversas áreas - universo, sociedade, física, biologia – tudo com uma pegada educacional. E não se engane achando que por ter esse cunho educacional o lugar fica chato, muito pelo contrário. É tudo bem atrativo e cheio de coisas interativas. A seção de Física inclusive é uma atração à parte. Praticamente tudo que tem lá é interativo e nos permite ver na prática como funciona diversos equipamentos e tudo o mais. Ficamos passeando pelo museu por uma manhã e não conseguimos ver tudo que o lugar oferece. Com certeza quero voltar lá e levar mais pessoas comigo para conhecer o Catavento.



Bom, ainda tem muitas outras coisas para falar dessa viagem, e para o próximo post já programei escrever sobre a minha ida à Paranapiacaba, Parque do Ibirapuera e ao Zoológico. Ainda tem o Dj Club Bar, Reveillon na Paulista, Liberdade, 25 de março, Don Miguel Mexican Bar...ufa, chegamos lá!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Pressão social: A versão real do big brother

Você que é homem já ficou com aquela garota que não te interessava só para os seus amigos não te encherem. Garotas certamente acabaram usando aquele vestido super desconfortável, pois as amigas disseram que as deixavam sexy.

O motivo pelo qual isso acontece é que existe pressão social para que o homem durma com qualquer mulher que seja minimamente bonita, mesmo que ela seja um saco. Mulheres são ensinadas e vigiadas o tempo todo para que usem roupas que destaquem o corpo, caso contrário ganham fama de desleixadas.

Eu gosto de definir pressão social como a expectativa que algum idiota fez sobre você. Na verdade esse conceito é extremamente disciplinador. O medo de não se enquadrar faz você deixar de fazer as coisas que gosta para realizar tarefas que fazem a sua vida um pouco mais miserável e infeliz como usar aquele salto alto que te da dor nas costas.

Todo mundo ao menos uma vez já apontou o dedo para outra pessoa com o intuito de dizer algo que havia de "anormal" na figura. Somos treinados para ter esse comportamento desde crianças para observarmos uns aos outros e disciplinamos uns aos outros.

Se quando você sai de casa sente paranoicamente que existem um milhão de olhos te observando, sacando o que você está vestindo, o que está comendo e quem está comendo, relaxe, você não é doido só é esperto.

Essa ideia é fruto de uma sociedade que vive em busca de um padrão comportamental. Caso você esteja fora desse padrão, pode está condenado a estar fora de tudo. Essa vigilância contínua tem como objetivo segurar a sua onda, te dizer o que você deve ou não fazer, te condicionar à um comportamento.

O grande irmão do livro 1984 existe de verdade, mas ele não é uma entidade representável. O Big Brother real está em cada rosto que cruza o seu caminho com o intuito de saber se você é normal ou não. No final das contas ninguém está muito preocupado com o que o outro quer ser. É o mundo cão

domingo, 22 de janeiro de 2012

Filme que conta a história de Jaime Figura é disponibilizado na Internet


O SARCÓFAGO (The Sarcophagus) - 2010 from Daniel Lisboa on Vimeo.
Depois de sair ganhando uma porrada de prêmios, o filme O Sarcófago é disponibilizado na Internet para quem quiser ver.

Sob um ângulo que você nunca viu, este trabalho conta a história do artista Jaime Figura, famoso em Salvador por caminhar pelas ruas da cidade em uma armadura de metal enferrujado.



O Sarcófago venceu os prêmios:

 Melhor Curta no Cinesquemanovo 2011 – Porto Alegre

Melhor Filme no 12º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte

Melhor Documentário no 8º Cine Fest Votorantim Prêmio da Curadoria na 10ª Mostra do Filme Livre - RJ

Melhor Montagem na 12ª Mostra Londrina de Cinema Melhor Trilha Original no 9º Santa Maria Cinema e Vídeo – RG

sábado, 21 de janeiro de 2012

Desocupa João evidencia surgimento de uma nova postura do soteropolitano

Embora eu não seja o jornalista mais experiente do mundo, posso dizer que já estive cobrindo uma quantidade considerável de protestos. Quase sempre em algum momento surge uma figura agradecendo ao político fulano de tal pelo apoio.




Não vi isso no protesto Desocupa João ocorrido nessa sexta-feira, dia 20 de janeiro. Acho que esse foi a primeira manifestação pública em que estive onde aparentemente quem mandava era a sociedade civil. Teve uns caras que estenderam no chão uma faixa do partido para o qual militavam, mas eles pareciam estar realmente constrangidos em estar ali por conta de alguns olhares desconfiados.

Obviamente essa manifestação não vai obter êxito em retirar João Henrique da prefeitura de Salvador antes do fim do mandato, mas acho que ela provou a existência do surgimento de uma postura soteropolitana em relação a atos públicos. Sexta-feira foi a primeira vez em que eu vi um manifestante reclamar tanto de partidos da direita como da esquerda.

Essa galera vai se manter sem partido durante todo esse maldito ano de eleição? Honestamente tenho minhas dúvidas sobre isso. Sem apoio de políticos é improvável que os movimentos que buscam um PDDU que não ferre Salvador cresçam em número de pessoas, mas é bom ver o povo se movendo, mesmo que em pequena quantidade.

Quem protesta e nome de políticos não passa de mão de obra barata para campanha. Galera, não sejam otários e mantenham essa movimentação sem partido, caso contrário, tudo isso só vai servir para eleger um novo babaca.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Motivos para odiar andar de ônibus em Salvador

Não, esse não é mais um post sobre aumento de preço nas passagens de ônibus.



1. A raiva começa quando logo quando o soteropolitano vai pegar o ônibus. Os pontos de parada estão sempre em péssimo estado. Na Lapa onde passa metade para pegar ônibus, o espaço para deficientes físicos é inexistente, sem falar que os ratos do lugar são do tamanho de pôneis.

2. Ainda falando de antes de entrar de ônibus, as pessoas que moram em áreas mais afastadas do centro de salvador tem que ficar um bom tempo esperando o maldito carro.

3. Finalmente dentro do veículo o passageiro tem que enfrentar uma cadeira terrívelmente desconfortável. Nada como chegar no trabalho com fortes dores nas costas.

4. A depender da linha que você pega ônibus, o veículo vai lotado o caminho inteiro. Assim sabemos como se sente um presidiario dentro de uma cela pipocada de gente.

5. Após passar por duas tentativas de assalto dentro de um ônibus posso dizer com tranquilidade que não é seguro andar nesses carros da morte em Salvador.

Depois dessa lista me sinto confortável em dizer que o valor da passagem é o menor dos problemas do soteropolitano quando o assunto é transporte público.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Dica de Livro: Os feios

Sempre me perguntei para que diabos de lugar o culto ao corpo padrão levaria o nosso mundo. Scott Westerfild me respondeu essa questão com o livro Os feios.

Na verdade é uma trilogia, mas eu até agora só li o primeiro. O livro conta a história de um futuro distante onde todos ao completar 16 anos fazem uma cirurgia plástica brutal para se tornarem "perfeitos". Se enquadrar em um padrão de beleza criado pelo governo com base no que médicos e governam consideraria o ideal.

Detalhe: a cirurgia é obrigatória.

Nessa realidade onde todos que não passam pelo procedimento cirúrgico enorme são chamados de feios está Tally , uma garota de quase 16 que a princípio sonha em se tornar "perfeita". Mas será que ser perfeito é ter o corpo todo reconstruído durante uma cirurgia que vai mudar toda a mente de Tally?

Apesar dos momentos "Malhação" por causa dos romances adolescente, esse trabalho leva muitos a refletirem qual o preço que a sociedade está pagando na criação dos seus padrões. Não duvido que em um futuro próximo os cargos políticos estarão sendo escolhidos pela simetria no rosto dos candidatos.

Honestamente estou com muita vontade de ler os outros dois livros da série, pois o final desse primeiro me pareceu fodástico. Recomendo essa série para toda garota que vem me perguntar se está gorda e pros garotões que me enchem o saco me chamando para malhar(não, eu não quero ter uma maldita vida mais saudável).

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Seu defeito pode ser a perversão de alguém

A gente é educado quando adolescente para ser igual a todo mundo, ou pelo menos ser parecido com o que a novela global Malhação considera ser todo mundo.

Provavelmente os pais jogam esses guris em alguma academia de ginástica ou entope o moleque de suplementos alimentares com o intuito de fazer o ele adequar ao que o adulto vê como ser jovem. Isso provavelmente deixa gordinhas, magricelos e jovens cachaceiros com aquela sensação de “porra, como eu sou estranho”.
A consequência disso é que o adolescente esquisito começa a achar que nenhum par vai se interessar por ele ou ela. Então chegamos à idade adulta e percebemos o quanto os adultos são terrivelmente otários.

Você já está ajustado e até que se dando bem com parceiros sexuais, pois a grande descoberta da idade adulta não é a independência financeira, mas sim a frase abaixo.

Seu defeito é a tara de um pervertido legal. 

Você é gorda? Têm caras que gostam de mulheres gordas. Você é magro? Existem mulheres que gostam de caras magros. Você se acha esquisito? Existe gente com esse tipo de tara também.

Outro dia esbarrei com um cara bonitão, desses que as patricinhas da pituba se jogam sobre o corpo, entretanto o figura tem uma tara por mulheres banguelas. O cara revelou isso para o grupo de outros caras bêbados que estavam ali em uma seção de constrangimento tão brutal, que ele logo tentou retirar o que disse afirmando que estava só brincando.

Assumir nossas taras pode ser mais constrangedor do que se imagina quando o seu objeto de interesse não é considerado o ideal pelo seu mundo ao redor.

No final das contas a ditadura da beleza é uma bobagem inventada por programas de seção da tarde e novelinhas vagabundas para que você compre coisas que não precisa