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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dica de livro: A menina que roubava livros

“Quando uma história é narrada pela morte, ela deve ser lida”. Eu não lembro quem foi que falou isso sobre o livro A menina que roubava livros escrito por Markus Zusak, mas devo dizer que essa fraze é perfeita para definir esse trabalho literário muito legal.




Sim, toda a história é narrada pela morte. O título pode parece meio infantil, mas é garantido que a leitura não é. Esse interessante texto conta a história da menina alemã Liesel Meminger que rouba livros dos mais diversos (e às vezes inúteis) tipos.

A história se passa na Alemanha nazista, em uma época onde ou você era alemão ou era o resto. Liesel Meminger e seus familiares eram o resto. O interessante desse trabalho é que ele mostra historicamente como os nazistas coagiam as pessoas a se filiarem ao seu partido.

Embora seja uma ficção A menina que roubava livros conta em vários trechos como a família (que não era judia, nem pertencia à minoria étnica alguma) adotiva de Liesel Meminger sofreu. Primeiro financeiramente, já que quem não estava no “partido” não arranjava trabalho facilmente. Depois o medo constante quando as cidades começaram a ser bombardeadas pelas tropas aliadas. Imaginem o seguinte, se hoje com toda essa “tecnologia” misseis caem no lugar errado, pense naquela época? O livro mostra bem o medo dessas pessoas que temeram pelas suas vidas durante a segunda guerra mundial.

Quando eu li esse livro (da primeira vez) me senti um tanto quanto desolado com o mundo. Acho que talvez essa seja a intensão do texto, lembrar que o os humanos são os seres mais assustadores que a terra já viu ao ponto da narradora (a morte) fazer a seguinte afirmação: “Os seres humanos me assombram”. Isso me parece assustador para porra.

2 comentários:

Jéssica Trabuco disse...

Poxa, eu li esse livro e gostei muito.
Gosto do jeito que Markus Zusak escreve.
Mas o meu livro favorito dele não é esse. É "Eu sou o mensageiro". Eu devorei ele em dois dias, é fascinante.

Isto É Uma Banana disse...

Eu não sabia desse outro livro dele não, é legal?